quarta-feira, maio 30, 2007

Inspecção-Geral da Administração Interna a pediu a abertura de um inquérito sobre as agressoes policiais no 25 abril


A Inspecção-Geral da Administração Interna vai pedir ao ministro da tutela, Rui Pereira, que abra um inquérito aos acontecimentos ocorridos na baixa de Lisboa durante as comemorações do 25 de Abril.

De acordo com a rádio TSF, o facto de não terem sido ouvidos todos os interessados e envolvidos nos confrontos levou a Inspecção-Geral da Administração Interna a pedir a abertura de um inquérito, que poderá levar à instauração de processos disciplinares caso se apurem indícios de responsabilidades.

A inspecção-geral vai propor um prazo de 45 dias para a realização do inquérito.

Os confrontos entre manifestantes e agentes da PSP resultaram em sete feridos e onze detidos.

FONTE:JORNAL O PUBLICO
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sexta-feira, maio 18, 2007

Luto nacional (22 e 23 de Maio)



Vista algo de cor PRETA...pendure algo desta cor na JANELA de sua casa... vamos conseguir!...

nos DIAS 22 e 23 Maio
( 2 dias)

TODOS DE LUTO
CONTRA A VERGONHA!

Sabemos que sair às ruas é complicado devido aos compromissos diários, então estamos propondo que nos dias 22 e 23 de Maio todos ao saírem de casa vistam camisas/blusas pretas, e se você não tem, amarre um lenço preto no pescoço ou braço


MELHOR AINDA:

Pendure um pano preto na sua janela em sinal de luto pela morte da dignidade dos políticos.

Isto vai ser um sinal de repúdio à palhaçada que virou a política.

DEMONSTRE sua indignação em todos as cidades !


Devemos ter vergonha de assistir à bandalheira de boca fechada e mãos atadas como um povo ignorante que não sabe como protestar!

Envie este texto ao maior número de pessoas.

Veja, analise e proteste !


Mais um roubo aos portugueses! Leiam até ao fim e divulguem. Isto não pode continuar!!!


Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro) com pensões de luxo (mas em 2006 a lista continua imparável!): pode ser consultado em: http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3


Janeiro
Ministério da Justiça
€5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura

Março
Ministério da Justiça
€7148.12 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
€5380.20 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5484.41 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Empresas Públicas e Sociedades Anónimas
€6082.48 Jurista 5 CTT Correios Portugal SA

Abril
Ministério da Justiça
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5338.40 Procurador-geral Adjunta Procuradoria-Geral República
Antigos Subscritores
€6193.34 Professor Auxiliar Convidado

Maio
Ministério da Justiça
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República
€5460.37 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5338.40 Procuradora-Geral Adjunta Procuradoria-Geral República
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

Junho
Ministério da Justiça
€5663.51 Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura

Julho
Ministério da Justiça
€5182.91 Juiz Direito Conselho Superior Magistratura
€5182.91 Procurador República Procuradoria-Geral República
€5307.63 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Agosto
Ministério da Justiça
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservadora Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5043.12 Notária Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5173.46 Notário Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€ 5173.46 Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado
€5173.46 Notária Direcção Geral Registos Notariado

Setembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
€7284.78 Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)
€6758.68 Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Ministério da Justiça
€5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura
Ministério da Educação
€5103.95 Presidente Conselho Nacional Educação

Outubro
Ministério da Justiça
€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República

Novembro
Ministério dos Negócios Estrangeiros
€7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)
Tribunal de Contas
€5663.51 Presidente
Ministério da Justiça
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura
Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
€5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia Lisboa

Boas Vidas!!!

Mas nem tudo vai mal nesta nossa República (Pelo menos para alguns)



Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram reeleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (feita e aprovada por eles) a um subsídio que dizem de reintegração:
- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.

Desta maneira um deputado que tenha desempenhado as suas funções durante uma Legislatura recebe seis salários (20.694 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros).
Feitas as contas aos deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de 2.500.000 euros.

No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões de reforma ( mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares de cargos políticos com mais de 12 anos.
Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos.......................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;
Manuela Aguiar.......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta............................ .2.800, euros;
Helena Roseta........................... 2.800, euros;
Narana Coissoró……………….. 2.800, euros;
Álvaro Barreto............................ 3.500, euros;
Vieira de Castro......................... 2.800, euros;
Leonor Beleza………………….. 2.200, euros;
Isabel Castro............................. 2.200, euros;
José Leitão................................ 2.400, euros;
Artur Penedos............................ 1.800, euros;
Bagão Félix................................ 1.800, euros.

Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos, por exemplo, os seguintes ex-deputados:
Luís Filipe Pereira . 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Paulo Pedroso ........48.000, euros / 7 anos e meio de serviço
David Justino ..........38.000, euros / 5 anos e meio de serviço;
Mª Carmo Romão ... 62.000, euros / 9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes . 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço.


A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somente na última legislatura, isto é, 3 anos, foi o suficiente para terem recebido cerca de 20.000, euros cada .


É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE!...

MAS... HÁ MAIS !!!

Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.
A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnico
superior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suas
habilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.
A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.
O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.
Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.
A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.
Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.
Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.

É BOM QUE TODOS SAIBAM COMO SE GOVERNA QUEM NOS GOVERNA.


Vamos dar um basta e reagir como gente grande dizendo um grande

BASTA!

Não se esqueça:

dias 22 + 23 de Maio BLUSA / CAMISA PRETA E PANO PRETO NA JANELA


Divulguem
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quinta-feira, maio 17, 2007

Extrema-direita associada ao tráfico de mulheres


Portugal é uma das portas de entrada do tráfico de mulheres!

A denúncia é feita por Antonio Salas, pseudónimo do jornalista espanhol que assinou recentemente Diário de Um Skin (Dom Quixote), e constará de um capítulo a incluir na segunda edição portuguesa do livro. Nessas páginas, dedicadas sobretudo ao movimento skin feminino e ainda em fase de tradução, Salas associa os partidos de extrema-direita ao negócio de tráfico de mulheres, com Portugal a aparecer em lugar de destaque neste circuito. Diz Salas que alguns dos partidos políticos espanhóis de extrema-direita com os quais os skin portugueses têm colaborado, "cujas manifestações contra a imigração têm apoiado, a cujos comícios políticos têm assistido, em cujos concertos de música cantaram as mesmas palavras de ordem racistas e nacionalistas, são os que movem os cordéis desse negócio de sexo, que se alimenta em 95% das mesmas imigrantes negras, sul-americanas ou árabes que tanto abominam".

Antonio Salas chegou a esta conclusão na sequência da investigação que fez enquanto infiltrado no movimento skin. Classificando o ano de 2007 como um dos mais agitados para o movimento skin em Portugal, - chama-lhe mesmo "o primeiro ano do Portugal Nacional Socialista" - Salas explica: "Quando terminei a minha investigação sobre o movimento neonazi continuei a voltar a Portugal em muitas ocasiões.[...] Depois dos skinheads mudei de identidade, de aspecto e de objectivo e infiltrei-me, durante mais de um ano, nas mafias internacionais do tráfico de mulheres e raparigas para exploração sexual. Portugal, infelizmente, é uma das portas de entrada na Europa usada pelas mafias que importam carne humana, quanto mais jovem melhor, para satisfazer os apetites sexuais dos homens honrados europeus. Milhares dessas mulheres provêm das antigas colónias africanas e do Brasil, um dos maiores fornecedores de escravas sexuais para a Europa branca, que acabam como prostitutas de bordéis, como aquele que Mário Machado protegia como porteiro em Lisboa."

E é precisamente a Mário Machado, líder do grupo hammerskins e dirigente da Frente Nacional que o espanhol recorre para dar a dimensão do fenómeno neonazi em Portugal. Machado foi recentemente detido na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária para reunir provas de agressões a negros e a elementos de grupos rivais, posse ilegal de armas, difusão de ódio, incitação à violência e discriminação racial . "Em Abril de 2006 Mário Machado declarava que desde a fundação da Frente Nacional, dois anos antes, o movimento skinhead em Portugal teria crescido 400%. Baseando-se nas estatísticas do Fórum Nacional, Machado assegura que 49% dos militantes são menores de 21 anos e que já existem 15 mil eleitores do Partido Nacional Renovador [o mesmo que colocou recentemente um cartaz contra a imigração no Marquês de Pombal] que, contudo, aspira chegar aos 50 mil."

Esta denúncia de Salas surge pouco depois de a União Europeia ter acordado "penalizar a negação do holocausto e o revisionismo", recorda o jornalista que há duas semanas fez uma paragem em Madrid onde conversou com jornalistas. No capítulo inédito, pode ler-se, ainda que essa decisão não irá acobardar "os nazis lusos, que continuarão proclamando que as câmaras de gás não existiram e que os campos de concentração nazi são uma invenção sionista".

Foi enquanto trabalhava no livro El año que trafiqué con mujeres, que António Salas ligou a comunidade skin ao tráfico de mulheres em Espanha. Este é um facto que o autor considera "patético e até cómico", já que as skingirls portuguesas e espanholas, apoiam "campanhas contra as imigrantes ilegais".

O que elas ignoram, alega Salas, é que José Luís Roberto (um veterano espanhol ultra) é, ao mesmo tempo fundador da associação de bordéis ANELA, cujos prostíbulos são abastecidos em cerca de 95% por essas mesmas imigrantes subsarianas, latinas, magrebinas, ciganas, etc, contra as quais tanto protestam as skingirls."

Mulheres 'skin' beneméritas com crianças brancas

Causas. Ajuda a idosos e crianças brancas e a favor dos animais

O cartaz pode causar espanto a quem não conhecer o movimento skingirl. Apela à ajuda em época natalícia e foi recolhido por Antonio Salas durante a sua estada em Portugal: "Enquanto se prepara para festejar em família no conforto do lar, partilhando alegria, amor e fraternidade, sem terem quem os acolha e alimente, quem lhes dê um espaço onde viva minimamente decente e saudável! Ou um canil, esperando dia após dia por um dono que os alimente..." Assinado pelas Feminae Honoratae, ou Mulheres Honradas, visa angariar fundos para ajudar o Canil Municipal de Lisboa e é apenas uma das actividades beneméritas a que se dedica este grupo de skingirls.

"Provavelmente aqueles que não estejam familiarizados com a verdadeira essência do movimento skin sentem-se espantados ao descobrirem que grupos neonazis se dedicam a actividades de beneficência, ainda que essas se limitem, logicamente, a beneficiários de raça branca", escreve o jornalista espanhol no capítulo inédito que complementa um outro já publicado em Diário de Um Skin. Chama-se Skingirls portuguesas: o fascismo com nome de mulher e dá conta de um grupo com uma dimensão filosófica e cultural acima da média, quando o tema são skinheads. Numa entrevista ao Público, em Abril, António Salas dizia que os skins portugueses "são dos mais cultos da Europa. Principalmente as raparigas. Há em Portugal três ou quatro organizações de skingirls ou chelseas. Na sua maioria estudaram na universidade história ou filosofia e têm uma boa formação." Agora, nas páginas a que o DN teve acesso, complementa. "Se alguém dentro do movimento skin português se preocupou em fomentar essa dimensão filosófica e cultural do paganismo ariano, o hitlerismo, ou em definitivo a ideologia neonazi, não foram os homens, mas o pouco conhecido e fascinante movimento skin feminino."

O nível de formação é inversamente proporcional à história do movimento em Portugal, um dos mais recentes em toda a Europa, conforme nota Salas. "A Women for Aryan Unity é uma organização internacional que (...) pretende agrupar as skingirls, chelseas, skinhead girls, e outros colectivos femininos do movimento pela supremacia ariana no mundo. A Portugal chegaram já em pleno século XXI, com presença muito tímida.

E cita uma entrevista de uma das responsáveis, "provavelmente Vanessa", à redacção da Causa Nacional, há cerca de um ano. "Já realizámos algumas actividades, nomeadamente duas angariações de fundos e uma recolha de material escolar para ser distribuído por várias crianças brancas necessitadas que abandonam a escola prematuramente pois não têm recursos para prosseguir os estudos".
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terça-feira, maio 15, 2007

MANIFESTAÇÃO INTERNACIONAL CONTRA AS TOURADAS


Um anúncio móvel gigante percorre Lisboa todos os dias até à Manifestação Internacional Anti-Touradas, chamando lisboetas a juntarem-se a este importante protesto internacional por um mundo livre de touradas

26 organizações anti-touradas e de defesa dos direitos dos animais da Europa e da América Latina juntam-se em protesto frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, em Lisboa, na próxima 5.ª feira :: Manifestação Internacional Anti-Touradas está a ser muito visível e audivelmente divulgada nas principais zonas de Lisboa, 8 horas por dia, até 17 de Maio, com “carrinha-outdoor”



A ANIMAL, em colaboração com a League Against Cruel Sports e com o Comité Anti-Touradas da Holanda e Bélgica (Comité Anti Stierenvechten), traz, na próxima 5.ª feira, a Lisboa 23 outras organizações anti-touradas e de protecção dos animais da Europa e da América Latina para a Manifestação Internacional Anti-Touradas, que terá início às 19h, em frente à Praça de Touros do Campo Pequeno, na mesma noite em que decorrerá nesta praça uma tourada de celebração do 1.º aniversário da reabertura tauromáquica do Campo Pequeno – o que constituirá um alvo simbólico desta manifestação.



Desde a passada 6.ª feira, 11 de Maio, e até à próxima 5.ª feira, 17 de Maio, dia da Manifestação Internacional Contra as Touradas, um anúncio móvel gigante percorre as principais zonas de Lisboa, 8 horas por dia, divulgando este importante protesto, transportado por uma “carrinha-outdoor” com duas faces de 3m x 4m com cartazes da ANIMAL contra as touradas e difundindo repetidamente um spot audio chamando os lisboetas e todas as pessoas que se cruzarem com este veículo invulgar a juntarem-se a esta manifestação.
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sexta-feira, maio 04, 2007

Preso aos quinze anos!



«A tua vida está nas minhas mãos», «Prepara-te para uma vida de sofrimento», diziam­‑lhe os seus interrogadores em Guantánamo ao adolescente canadense Omar Ahmed Khadr, depois de ser transladado para essa base estadunidense desde o Afeganistão em Outubro de 2002, quando tinha 15 anos. Khadr foi capturado pelas tropas norte-americanas no decurso de uma batalha perto da localidade de Khost, na qual recebeu três tiros, ficando quase cego de um olho. Depois de quatro anos e meio de torturas e humilhações, Omar Ahmed Khadr, nascido no Canadá em 1987 e residente no Afeganistão desde os anos 90 quando a sua família se mudou para lá, depois de um período no Paquistão, foi acusado ontem por um tribunal militar de «apoio ao terrorismo». O Serviço de Informações militar assegura que o jovem matou em combate com uma granada o sargento Christopher J. Speer, quando as tropas estadunidenses rodearam o acampamento dos homens de Bin Laden, onde Khadr vivia com a sua família. O seu pai, Ahmad As’d Khadr, era um lugar­‑tenente de Bin Laden e os filhos de ambos brincavam juntos no acampamento. O jovem Khadr é acusado também de colaborar na colocação de minas para explodir comboios das tropas dos Estados Unidos.

Como todos os prisioneiros de Guantánamo, Kdahr, que agora tem 20 anos, foi qualificado, como os cerca de 750 prisioneiros que passaram nestes cinco anos pela base, como combatente inimigo, e portanto carece dos direitos de prisioneiro de guerra reconhecidos pelas Convenções de Genebra. Por esse motivo, Omar não pôde receber nenhuma visita familiar nem defesa legal durante estes anos. Os tribunais militares de Guantánamo são compostos por três oficiais e o advogado de ofício atribuído ao acusado é também militar, o qual só fornece a seu defendido a informação do sumário que não afecte a segurança nacional. A Amnistia Internacional, que pede que seja julgado por um tribunal civil, assegura que o jovem prisioneiro denunciou que quando foi capturado, gravemente ferido, «pediu medicamentos contra a dor, mas foram­‑lhe negados»; que «o obrigaram urinar­‑se sobre si mesmo», «os guardas golpeavam­‑no», também «o levantavam pelo pescoço enquanto estava com grilhetas e o deixavam cair no solo».

Omar Ahmed Khadr permaneceu enclausurado no Campo 5 de Guantámano, concebido ao estilo das mais duras prisões de alta segurança estadunidenses. O Campo 5 esteve sempre reservado para detidos de alto valor, para os relutantes em cooperar. Para protestar contra o trato que recebia, o jovem detido iniciou uma greve de fome em Julho de 2005 juntamente com outros 200 prisioneiros. Permaneceu sem comer durante 15 dias, perdendo 13,5 quilos; vomitava sangue. Kahdr sofria de insónias, dizia que ouvia vozes quando não tinha ninguém. O especialista em saúde mental Eric W. Trupin concluiu que tinha um desequilíbrio psíquico como resultado das torturas e que havia riscos de que tentasse suicidar­‑se.

Apesar de ter nascido no Canadá, este país, fiel aliado dos EUA, negou-lhe todo o tipo de assistência, tal como fez com outros prisioneiros dessa nacionalidade. «Não estou aqui para te ajudar. Não estou aqui para fazer nada por ti; estou aqui simplesmente para obter informação», disse-lhe um dos vários funcionários canadenses que interrogaram em várias ocasiões o jovem em 2003. Advogados canadenses denunciaram o seu Governo por ter permitido os interrogatórios sem presença de advogado, o que viola a Constituição do Canadá. Mas Omar Ahmed Kahdr não é o único adolescente que tem estado preso e torturado em Guantánamo. Apesar de o subsecretário de Defesa dos Estados Unidos, Paul Butler, ter afirmado em Julho de 2003, numa carta à Amnistia, que «os combatentes inimigos jovens recebem um trato adequado à sua idade e condição», não foi cumprido nem com Omar nem com os outros menores de idade que passaram por Guantánamo nos últimos cinco anos. Em Abril desse ano, os EUA reconheceram pela primeira vez que entre os detidos havia rapazes de apenas 13 anos. Três deles, jovens afegãos de entre 13 e 15 anos, que denunciaram ter sido sodomizados e torturados, foram libertados no final de 2003 e devolvidos ao seu país, sem que os comandos militares apresentassem acusação alguma contra eles.
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Banco Mundial: a hora de fechar loja


O Banco Mundial atravessa o pior período da sua história. Debilitado como nunca, rejeitada por um crescente número de movimentos sociais, descredibilizado pelo nepotismo comprovado do seu presidente Paul Wolfowitz, sofre, ao mesmo tempo, os assaltos de vários governos da América Latina que organizam actualmente a construção de um Banco do Sul de opções radicalmente diferentes. E se o golpe de graça estivesse próximo?
É antes de mais devido ao fiasco da sua acção desde há 60 anos que o Banco Mundial está tão fortemente desestabilizado. Ele deve prestar contas sobre inúmeros pontos, dos quais eis uma lista não exaustiva:


– durante a guerra fria, o Banco Mundial utilizou a dívida com um fim geopolítico e sistematicamente sustentou os aliados do bloco ocidental, nomeadamente regimes ditatoriais (Pinochet no Chile, Mobutu no Zaire, Suharto na Indonésia, Videla na Argentina, o regime do Apartheid na África do Sul, etc.) que violaram os direitos humanos e desviaram somas consideráveis, e continua a apoiar regimes com a mesma natureza (Déby no Chade, Sassou Nguesso no Congo, Biya nos Camarões, Musharraf no Paquistão, etc.);



– na viragem dos anos 1960, o Banco Mundial transferiu para vários países africanos recém independentes (Mauritânia, Gabão, Argélia, Congo-Kinshasa, Nigéria, Quénia, Zâmbia, etc.) as dívidas contraídas pela sua antiga metrópole para os colonizar, em total contradição com o direito internacional;



– uma muito grande quantidade dos empréstimos concedidos pelo Banco Mundial serviu para conduzir políticas que provocaram danos sociais e ambientais consideráveis (grandes barragens frequentemente ineficazes, indústrias extractivas como minas a céu aberto e oleodutos, agricultura de exportação e abandono da soberania alimentar, etc.), com o objectivo de facilitar o acesso a menor custo às riquezas naturais do Sul;



– após a crise da dívida de 1982, o Banco Mundial apoiou as políticas de ajustamento estrutural promovidas pelas grandes potências e pelo FMI, que conduziram a uma redução drástica dos orçamentos sociais, à supressão das subvenções aos produtos básicos, a privatizações maciças, a uma fiscalidade que agrava as desigualdades, a uma liberalização impetuosa da economia e a uma aposta na concorrência desleal dos produtores locais com as grandes multinacionais, medidas que deterioraram gravemente as condições de vida das populações e vão no sentido de uma verdadeira colonização económica;



– o Banco Mundial conduziu uma política que reproduz pobreza e exclusão em vez de combatê­‑la, e os países que aplicaram à letra os seus pretendidos remédios afundaram­‑se na miséria; em África, o número de pessoas que devem sobreviver com menos de 1 dólar por dia duplicou desde 1981, mais de 200 milhões de pessoas sofrem da fome e, para 20 países africanos, a esperança de vida desceu abaixo da barra dos 45 anos;



– apesar dos anúncios tonitruantes, o problema da dívida dos países do terceiro mundo continua a ser inteiro, pois, longe de uma anulação total, o Banco Mundial satisfaz-se com desnatar a parte superior da dívida de alguns países dóceis sem tocar no mecanismo em si; em vez de representar o fim de uma dominação implacável, a redução da dívida é apenas uma cortina de fumo que, em contrapartida, dissimula reformas económicas draconianas, na linha recta do ajustamento estrutural.



Nestas condições, a situação tornou-se explosiva. Um acontecimento recente é um de molde a acender a mecha… O actual presidente do Banco Mundial, Paul Wolfowitz, reconheceu ter intervido pessoalmente a fim de obter um forte aumento de salário (+45%!) para a sua companheira. O Comité ad hoc do Banco Mundial acaba de sabê­‑lo no âmbito de um inquérito diligenciado por violação das regras internas.

As declarações multiplicaram-se para reclamar a sua demissão: a associação do pessoal e de antigos quadros do Banco Mundial; um dos dois directores executivos, o neozelandês Graeme Wheeler; altos responsáveis do Partido Democrata nos Estados Unidos como John Kerry; redes internacionais como o CADTM; o Parlamento Europeu, etc. Mas o governo dos Estados Unidos contínua a apoiá-lo custe o que custar e, ao agarrar-se ao seu lugar, Wolfowitz vincula o seu futuro ao do próprio Banco Mundial.

Um mês após estas divulgações, nenhuma solução foi encontrada. O passivo do Banco Mundial é demasiado pesado para que se possa aceitar o statu quo. Portanto, só uma saída se torna possível: a abolição do Banco Mundial e a sua substituição no âmbito de uma nova arquitectura institucional internacional. Um fundo mundial de desenvolvimento, no âmbito das Nações Unidas, poderia ser ligado a Bancos regionais de desenvolvimento do Sul, directamente dirigidos pelos governos do Sul, funcionando de maneira democrática na transparência.

O caminho está traçado e dois godos acabam de ser lançados ao mar neoliberal. A Venezuela anunciou no dia 30 de Abril passado que vai deixar o FMI e o Banco Mundial. Alguns dias antes, o Equador tinha decidido a expulsão do representante permanente do Banco Mundial, Eduardo Somensatto. Pois o presidente equatoriano, Rafael Correa, tem memória: em Julho de 2005, enquanto que era ministro da Economia, quis reformar a utilização dos recursos petrolíferos, dos quais uma parte, em vez de servir ao reembolso da dívida, devia servir para as despesas sociais, nomeadamente para as populações indígenas. Em represália, o Banco Mundial bloqueou um empréstimo de 100 milhões de dólares e as pressões de Washington forçaram Correa a demitir­­‑se. Ofendido, declarou que «ninguém tem o direito de punir um país se ele mudar as suas leis».

Rafael Correa foi eleito democraticamente para a presidência do Equador em Novembro de 2006 e acaba de ganhar amplamente o referendo para a convocação de uma assembleia constituinte. Ao expulsar o representante do Banco Mundial, quer reafirmar a dignidade e a soberania do Equador perante uma instituição que se permite violar sistematicamente os seus estatutos que lhe interditam qualquer interferência nos assuntos políticos internos de um Estado Membro.

Vários países latino-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Equador, Paraguai, Venezuela) estão a lançar as bases de duas instituições fundamentalmente novas: um Fundo Monetário do Sul e um Banco do Sul. Diferentes peritos, entre os quais vários membros do CADTM, participaram nestas discussões que visam uma verdadeira modificação da relação de forças mundial, sobre os escombros do Banco Mundial…
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quinta-feira, maio 03, 2007

25 de abril....



Foi criado um blogue - CravadonoCarmo - para denunciar a ilegal e violenta repressão policial que se abateu no Chiado no passado dia 25 contra antifascistas e simples transeuntes.

Pede-se a quem possuir material (fotos, videos, etc) que o disponibilize, dirigido-se aos contactos existentes nesse blog em questao.

No pasarán!
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Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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