segunda-feira, setembro 27, 2004

Preso por nao querer matar!

O objector de consci?ncia grego Giorgios Monastiriotis foi preso no dia 13 de Setembro. Ele foi o primeiro soldado profissional que se recusou a participar na invas?o do Iraque. O tribunal marcial condenou-o por isso a tr?s anos e quatro meses de pris?o. Numa carta enviada da pris?o de Corinto ele explica as raz?es da sua recusa.

Em Maio de 2003, negou-se a integrar a tripulaç?o do navio ?Navarino?, que partia para o Golfo Pérsico integrado na operaç?o ?Enduring Freedom?. Giorgos Monstaritiotis, que tinha um contrato de cinco anos com a Marinha Grega, desvinculou-se por motivos de consci?ncia, alegando n?o querer participar na criminosa barbárie que estava a ser cometida sobre o povo do Iraque. Na sua desvinculaç?o escreveu: Agi segundo a minha consci?ncia, recuso tomar parte ou contribuir por quaisquer meios no massacre que está a ser cometido sobre o povo iraquiano. Declaro a minha imediata resignaç?o da Marinha Grega, que é um organismo que promove práticas desumanas através de ordens e hierarquias e age como um movimento de extors?o e repress?o sobre os levantamentos dos povos.

A IWR, uma organizaç?o internacional objectores de consci?ncia e resistentes ? guerra, lançou uma campanha de solidariedade para com este objector de consci?ncia exigindo a sua libertaç?o imediata e apelando ao envio cartas de protestos ao governo e embaixadas da Grécia.
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segunda-feira, setembro 20, 2004

WWF divulga lista de espécies em extinç?o

Fundo Mundial para a Natureza (WWF) divulgou na quinta-feira uma lista de dez espécies de animais e plantas em sério risco de extinç?o devido ? caça e comércio desregulamentado.



Da referida lista constam espécies como a tartaruga focinho-de-porco, habitualmente caçada para ser vendida como animal de estimaç?o, ou animais como o tubar?o branco, o tigre e o elefante da Ásia, vitimas de caçadores com fins de comércio ilegal.
No que concerne ? extinç?o de plantas, a asiática ?yew-tree? é a que colhe maior preocupaç?o por incorporar um componente químico utilizado em medicamentos para a cura do cancro.

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terça-feira, setembro 14, 2004

PORTIMAO EM PESO NO SATORI

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quinta-feira, setembro 09, 2004

Polonia: Mais uma bela democracia!!!!!!

De um país que queira ser visto como 'democrático' e respeitador dos 'direitos humanos' espera-se que distinga claramente os assuntos de segurança interna dos assuntos militares. Na Polónia, desde a entrada em vigor da Constituiç?o da República Polaca, em 1997, a situaç?o em relaç?o a este assunto tem sido bastante clara. As forças armadas só podem ser utilizadas quando é declarado um estado de emerg?ncia, seja um estado de guerra (o que se chama noutros locais 'lei marcial' corresponde, em polaco, a 'stan wojenny', ou seja, literalmente 'estado de guerra'), um estado de excepç?o ou um desastre natural.

A decis?o de declarar um estado de emerg?ncia é do Presidente, baseada nas regulaç?es escritas nestas leis. Alguns dos direitos e liberdades garantidas pela constituiç?o podem ser limitados durante um estado de emerg?ncia. No entanto, estas possibilidades n?o parecem chegar ?s elites que governam a Polónia que, na falta de apoio popular, querem legislar para a possibilidade de utilizarem o exército contra civis sem a necessidade de declararem um estado de emerg?ncia. A prova disto está na nova proposta de lei relativa ? policia, que declara que, em caso de 'ameaça ? segurança pública ou de alteraç?es ? 'ordem' e se os polícias 'n?o forem suficientes', as Forças Armadas podem ser utilizadas. A decis?o caberia ao presidente e, em situaç?es urgentes, ao ministro da defesa. Neste caso, os soldados teriam todos os direitos dos polícias (controlo da identidade, detenç?es, uso da viol?ncia), apesar de n?o terem a experi?ncia ou o treino para acç?es civis. Em casos semelhantes, também pode ser utilizada a Polícia Militar (Zandarmeria Wojskowa), depois de decis?o do primeiro ministro.

Para além dos perigos óbvios para a protecç?o dos direitos humanos, o alarmante é que o governo n?o quer que a populaç?o seja consultada sobre esta proposta de lei. 'A consulta ? sociedade n?o teria interesse', uma vez que os 'riscos de ataques terroristas s?o reais e, portanto, na criaç?o de legislaç?o para tais casos, as acç?es responsáveis s?o incontestáveis e socialmente aceitáveis'.
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domingo, setembro 05, 2004

Sr. Putin, veja no que deu a sua batalha pelo poder potilico!!

Os males ao povo do leste europeu est?o por muito longe de acabar. Certos de garantir o território tchetcheno, o Estado Russo n?o pretende abrir m?o de um dos últimos territórios colonizados ainda na ex-Uni?o Soviética. N?o tem a menor intenç?o de mostrar mais este sinal de fraqueza perante o mundo após o extremo fracasso do Bloco Comunista.
A política de colonizaç?o no território russo e em todo leste europeu iniciou-se, infelizmente, no processo revolucionário de 1917-1922, onde Vladimir L?nin e Le?o Trotsky decretaram, após sangrenta guerra civil, em 1922, a Uni?o das Repúblicas Socialistas Soviéticas, invadindo e aniquilando os processos de autogest?o camponesa e operária na Ucrânia, no movimento conhecido como Makhnovistchina (de caráter Libertário), e o afogamento em sangue, por fim, em Kronstandt, que levantava-se contra a burocracia do partido bolchevique comandadas por L?nin e Trotsky, sob o lema ?Que sejam livremente eleitos os representantes do povo!?. A característica que marcaria desde ent?o os costumes do povo russo, ao menos os costumes uniformes que o Estado Soviético pretendia implantar sobre todo o bloco conquistado, eram baseados sob o autoritarismo, a m?o de ferro.
N?o é de hoje que o Estado Russo sofre com as tentativas de separatismo no que era o antigo bloco comunista. Encontrando-se perante uma enorme diferença cultural, étnica, etc, o Estado Russo sempre investiu na uniformalizaç?o dos costumes, cultura, origem, etc, dos seus povos colonizados. Impotente perante essa iniciativa, que até hoje, que se sabe a história, só se conseguiu com Alexandre Magno, na fus?o que se denomina cultura helenística, a Rússia totalitária que abrigou Stalin, Trotsky, L?nin, Nikita Kruchev, entre tantos outros inimigos da democracia direta, da liberdade popular, só obtiveram ?xito com a m?o de ferro. É o famoso ?Quatro pernar bom, duas pernas melhor ainda?, usado em uma dura crítica de George Owrell em seu livro ?Revoluç?o dos Bichos?.
A Rússia tem seu aspecto autoritário até mesmo nos esportes. Recentemente, nas olimpíadas de Atenas, poder-se-ia ver a seleç?o russa feminina de vôlei jogar sobre os berros de seu treinador, que fora treinador da seleç?o russa desde os anos 70. Poderia-se ver a grandalhona atacante da seleç?o, em uma das furiosas pausas pedidas por seu técnico, chorado sob seus serm?es. Para a URSS, as Olimpíadas era quest?o política, assim como é hoje aos E.U.A.
Este tratamento autoritário de encarar quaisquer tipos de desacordo que se venha a ter dentro de seu território, como mostrados também, além da Ucrânia e de Kronstandt, na Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iuguslávia, etc, todos esses que aplicavam, como oposiç?o ao totalitarismo soviético, a prática da autogest?o social, econômica e política, era, e ainda é tratada sempre como ?problema? ao Estado, que deve empenhar sua funç?o de abafamento. As respostas ?s práticas populares em nome de uma democracia mais humana foram sempre abafadas com sangue e terror pelo Estado Soviético, e todas essas práticas passavam como por despercebido a todo mundo, devido ? política de censura da mídia e de perseguiç?o a jornalistas ou qualquer um que se oposse ao governo ? isto é o que se chamava ?Cortina de Ferro?, derrubada com a política da ?Glasnost?, de Mikhail Gorbachev, o último presidente soviético. Quando a notícia era inevitável e caia sob aclamaç?o do público mundial, como ocorreu com o Sindicato Solidariedade, na Polônia, a URSS empenhou seu papel difamador sobre a organizaç?o formada por trabalhadores que pediam imediatamente, por quest?o de sobreviv?ncia, meios dignos de trabalho e vida, e de ter até mesmo o direito a Greve, letra morta após a Revoluç?o de 1917. Muitos dos sindicalistas foram internados em hospitais psiquiátricos, e Klebanov chegou a ser até mesmo considerado "paranóico por justiça social", outros presos e expropriados (de onde vieram os mendigos da atual Rússia?) sob a acusaç?o de "ócio", "recusa ao trabalho".
Os resquícios do tratamento extremamente autoritário no atual governo russo, liderado por Vladmir Putin, que assim como Gorbachev, pertenceu a uma organizaç?o terrorista, a KGB ? por sinal, Putin é discípulo político de Gorbachev ? é muito facilmente demonstrado se lembrarmos do assassinato, também por separatistas tchetchenos, do presidente da Tchetch?nia, pró-Russia, Akhmad Kadyrov, no começo deste ano. No momento da explos?o, os policiais presentes, formalmente adaptados ? disciplina militar tida na URSS, primeiramente se preocuparam em reprimir os autores do fato do que com as vítimas. Outro incidente parecido foi quando um grupo separatista fez reféns civis e o governo russo lançou um gás ainda em experimento para dar fim ao cerco. Conclus?o: Todos os presentes morreram, reféns e seqüestradores.
Hoje assistimos ao fim trágico de mais um cerco. Centenas de vidas sacrificadas em nome do capital e do grande poder político Estatal da Rússia. Após mais de 50 horas de cerco, um grupo de separatistas Tchetchenos seqüestraram mais de 1200 pessoas numa escola no sul da Rússia, entre a maioria dos reféns havia crianças. Mesmo assim, seguindo a tradicional linha de seus resquícios, o governo russo sonega a quantidade total de mortos e feridos.
O Grupo exigia a imediata libertaç?o dos presos tchetchenos e a desvinculaç?o da Tchetch?nia da Rússia.
Até agora n?o se está claro se a aç?o de invas?o do prédio foi iniciativa das forças armadas presentes ou se foi uma reaç?o de uma situaç?o de viol?ncia provocada pelos seqüestradores.
Mais de 200 pessoas morreram e cerca de 700 ficaram feridas. Mesmo após a liberaç?o da escola, tiros e explos?es ainda podiam ser ouvidos nas ruas da cidade de Beslan. Mais tarde, a ag?ncia de notícias Interfax informou, citando fontes do centro de controle que administrou a crise, que 27 terroristas haviam sido mortos - oito na escola e os demais, em combates nos arredores. Autoridades dizem que tr?s supostos seqüestradores haviam sido presos tentando escapar em trajes civis; e uma rádio noticiou que uma mulher, também suspeita de ter tomado parte na captura da escola, havia sido presa tentando entrar num hospital.
O Mundo parece n?o ter mais trégua a paz. O sistema cada vez mais tende a colocar os homens como meros protagonistas de um jogo de morte. Os indivíduos s?o apenas um meio que o Estado t?m para conquistar os fins que almeja. A Rússia é o maior exemplo da nocividade da exist?ncia de um Estado, seja ele regido sob qualquer nome, Democrático-Liberal, Ditadura do Proletariado ou Ditadura SOB o proletariado, como tem se mostrado até agora as idéias marxistas e as que a derivam.
É por isso que os libertários prosseguem, com suas propostas, suas idéias, seus meios de construir uma sociedade onde a palavra de ordem e única autoridade na qual devemos nos curvar se chama Paz, igualdade social e, fundamentalmente, a L I B E R D A D E!
A cada dia mais, a velha frase do grandíssimo José Oiticica se torna mais forte e mais coerente, junto com nossas idéias, no decorrer da história em que vivemos: "Todos os Sistemas Políticos falharam. Resta o Anarquismo: Estudai-o!"

Paz entre os povos, guerras aos senhores...



Pela Liberdade com o Anarquismo!
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quarta-feira, setembro 01, 2004

Ai Gilberto, Gilberto... Cantas bem mas nao me alegras!

De maneira mais que lamentável, o actual ministro brasileiro da Cultura, Gilberto Gil, aproveitou a sua presença na capital galega, na passada Segunda-Feira 19 de Julho, para atacar as defensoras da língua portuguesa da Galiza.

O cantor e ministro do Governo social-democrata brasileiro optou claramente pelo castelhano ao dirigir-se ao público galego, pelo que recebeu pedidos por parte do mesmo para que falasse em portugu?s. Gilberto Gil, preparado para tal eventualidade, aproveitou para recriminar
o "nacionalismo" das galegas e galegos afirmando que "aqui todos nos entendemos, falar portugu?s está bem, mas se é por nacionalismo n?o está t?o bem. Temos que ser mais internacionais". O político e cantor brasileiro diz logo com todo o descaramento que "además estamos en tierras de Espa?a!."

O facto atinge uma gravidade simbólica importante, já que o cantor e ministro do Governo presidido por Lula conhece a situaç?o linguística galega. Com efeito, na sua anterior visita de 2002 foi informado através de um escrito remetido pela Assembleia da Língua sobre a identidade linguística lusófona da Galiza e a sua precária situaç?o. A isso devemos acrescentar o recente encontro entre ministras e ministros da Cultura de diversos estados em S?o Paulo, no chamado "Fórum Cultural Mundial", em que foi aprovada a denominada "Carta de S?o Paulo", que defende retoricamente e com grandes palavras as identidades e a diversidade cultural dos povos do Planeta.

Agora tivemos ocasi?o de ver em que se concretiza a Carta e a política dita "progressista" de Lula e companhia em relaç?o com os povos que, como a Galiza, sofrem a uniformizaç?o capitalista e a assimilaç?o linguística e cultural mais descarnada. Ministro brasileiro que aproveitou a sua presença em Santiago de Compostela para apoiar o espanholismo, insultando os milhares de galegas e galegos que dia a dia lutam por garantir o seu direito ? exist?ncia.
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Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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