sexta-feira, abril 27, 2007

ESPANCAMENTO INDISCRIMINADO



LEIAM O QUE LEREM NOS JORNAIS, VEJAM O QUE VIREM NA TV NÃO TIREM CONCLUSÕES PRECIPITADAS, ESTÃO A DAR A VOLTA AOS ACONTECIMENTOS E NADA DO QUE O PESSOAL DA MANIFESTAÇA0 ESTÁ A SER ACUSADO É VERDADE.

INFORMEM-SE SEM SER NA MERDA DE IMPRENSA E MÉDIA QUE TEMOS NESTE PAIS.

NAO SE DESCARREGA EM CIMA DE PESSOAS COMO ACONTECEU NA RUA DO CARMO. NUNCA.

FILHOS DA PUTA FASCISTAS A LUTA VAI CONTINUAR!!!


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segunda-feira, abril 23, 2007

Aquecimento global: Uma mentira conveniente



Recentemente foi apresentado no Canal 4 do Reino Unido o documentário The Great Global Warming Swindle (A grande burla do aquecimento global) que afrontou o discurso político oficial de que o "aquecimento global" e as "alterações climáticas" são causados pelas actividades humanas. O documentário, com o testemunho de muitos cientistas e especialistas do clima, que crescem em número avassalador contra aquela teoria oficial, apresenta como causa principal das alterações climáticas as variações da actividade solar. É, apesar de tudo, uma teoria [que se contrapõe a outra, mas que não esgota o assunto]. Assim que se começou a dizer, estranhamente, que o "debate está concluído", porque em ciência o debate nunca está concluído, começaram a aparecer perguntas, que deviam ser respondidas, e a surgir novos temas que conduzem a avanços da ciência [climática].

Primeiramente, é muito importante considerar que a Terra não é o único planeta do nosso sistema solar que passa por um período de aquecimento. De facto, muitos astrónomos anunciaram que Plutão tem experimentado um aquecimento global que se trata de um fenómeno sazonal já que, como as variações das estações na Terra, alteraram as condições hemisféricas com a variação da inclinação em relação ao Sol. Devemos recordar que é o Sol que determina as nossas estações e que tem verdadeiramente o maior impacto no clima do que poderíamos alguma vez supor. Em Maio de 2006, um relatório revelou que ocorreu em Júpiter uma tempestade, semelhante a um furacão, que deve ter causado uma alteração climática no planeta com um aumento de temperatura de 10 graus Celsius. A National Geographic News publicou um relatório que afirma ser a simultaneidade dos aumentos de temperatura na Terra e em Marte uma indicação de um fenómeno climático natural em vez de provocado pelo Homem. O relatório acrescenta ter a NASA afirmado que os mantos gelados de dióxido de carbono de Marte derreteram há poucos anos. Este fenómeno soa a algo familiar? Um observatório astronómico da Rússia declarou que "estes factos observados em Marte são uma prova de que o aquecimento global terrestre está a ser causado pelas alterações verificadas no Sol". Afirmou ainda que tanto Marte como a Terra, através das suas histórias, têm conhecido idades de gelo periódicas quando o clima muda de forma contínua. A NASA tem observado também tempestades maciças em Saturno que indicam alterações do clima que estão a acontecer naquele planeta. O telescópio espacial Hubble, da NASA, tem registado alterações climáticas maciças em Tritão , o maior satélite lunar de Neptuno. Tritão, cuja superfície já foi constituída por azoto gelado, roda agora envolvido em gás. A Associated Press relatou que os satélites [meteorológicos] que medem a temperatura solar têm registado um aumento da sua temperatura , significando que a radiação solar está a aumentar. O London Telegraph noticiou em 2004 que o aquecimento global era devido ao aumento da temperatura do Sol que está mais alta do que nunca desde há mil anos . A notícia referia que esta conclusão fora obtida em investigações conduzidas por cientistas alemães e suíços que afirmaram ser o aumento da radiação solar a causa das alterações climáticas.

Claude Allègre, cientista francês de nomeada [ex-ministro da Ciência], que foi dos primeiros cientistas a chamar a atenção da opinião pública para os perigos do aquecimento global, há 20 anos, afirma actualmente que "existem provas crescentes de que a principal causa do aquecimento global é originada por fenómenos da Natureza" . Allègre disse que "não existem quaisquer bases para afirmar, como faz uma maioria, que a «Ciência [do aquecimento global] está acabada» ". Está convencido que o aquecimento global é uma variação natural e não vê na ameaça anunciada de "grandes perigos" mais do que enormes exageros. Também, recentemente, o presidente da República Checa, Vaclav Klaus , ao falar sobre o relatório do IPCC [4º Sumário para os Decisores Políticos, do Intergovernmental Panel on Climate Change, aprovado em Fevereiro de 2007] considerou que " O aquecimento global é um falso mito como dizem [já] muitos cientistas e pessoas sérias. Não é correcto consultar o IPCC. O IPCC não é uma instituição científica: é uma organização política, uma espécie de organização não-governamental de cor verde. Não é um fórum de cientistas neutros nem um grupo equilibrado de cientistas. São cientistas politizados que atingem lugares cimeiros com uma opinião preconceituosa e um objectivo pré-definido." E ao perguntar-se-lhe qual a razão por que não aparece nenhum outro político a dizer o que ele afirma, Klaus respondeu que "outros políticos de alto nível não exprimem as suas dúvidas sobre o aquecimento global por que a disciplina politicamente correcta estrangula-lhes a voz". Nigel Calder, ex-editor da revista New Scientist, escreveu um artigo no Sunday Times, do Reino Unido, em que afirma: "quando os políticos e os jornalistas declaram que a ciência do aquecimento global está estabelecida [definitivamente] mostram uma ignorância lamentável sobre como se aplica o método científico". Disse ainda que "Há vinte anos que a investigação científica do clima se politizou a favor de uma hipótese particular." E, relativamente àqueles que os media consideram dissidentes da teoria oficial, Nigel disse: "Imagina-se que quem apresenta dúvidas acerca do aquecimento global deve estar a ser pago pelas companhias petrolíferas". Foi exactamente o que eu acreditei até investigar as suas verdadeiras razões. Acrescentou: "O alarmismo do medo do aquecimento global promove cabeçalhos [nas primeiras páginas] dos media sobre as ondas de calor, que têm origem diferente [do aquecimento global], e relega para páginas interiores, dedicadas à economia, os milhões de dólares perdidos nas colheitas de Inverno da Califórnia devido à geada anormal".

Para aqueles que viram o documentário de Al Gore, aquilo era muito convincente quanto à hipótese do aquecimento global ser um fenómeno desencadeado pelo Homem com o potencial de matar toda a gente e acabar com a humanidade. Apesar de tudo, o filme foi preenchido com gráficos e mapas, de modo a parecer verdadeiro. Comecemos por algo que é indiscutível. Al Gore não é um climatologista, meteorologista, astrónomo ou um cientista de qualquer ramo. Ele é um político. E como todos sabemos, os políticos dizem "sempre" a verdade. No entanto, como a popularidade de Al Gore cresceu com o recente prémio da Academia [de Hollywood] pelo seu filme, o tema subiu em espiral com um impulso forte para uma acção rápida e um debate acalorado, forçando muitos cientistas a falar e a questionar a política do status quo. Um grupo de cientistas disse recentemente que o que está por trás do filme de Al Gore, como o conceito do aquecimento global provocado pelos gases com efeito de estufa, era "uma fraude" . Afirmam, de facto, que existe uma prova muito fraca para sustentar aquela teoria e que a prova [forte] aponta actualmente para o aumento da actividade solar como causa das alterações climáticas. No filme de Al Gore apresenta-se a prova dos cilindros de gelo retirados do Antárctico como demonstrativa da teoria de ser o [aumento da concentração do] CO 2 a causa do aumento da temperatura. No entanto, este grupo de cientistas afirma que "períodos mais quentes na história da Terra sucederam 800 anos antes do aumento da concentração do dióxido de carbono", significando que o crescimento da concentração se atrasa em relação ao da temperatura. Isto é, as emissões [naturais] crescem com um atraso de 800 anos em relação ao aumento da temperatura. O grupo salienta também que "após a Segunda Guerra Mundial verificou-se um aumento significativo de emissões de dióxido de carbono [acompanhando a explosão económica da reconstrução europeia] e, contudo, a temperatura média global baixou durante [cerca de] quatro décadas seguidas, a partir de 1940." Chamam ainda a atenção para o facto de a ONU [IPCC] reivindicar a participação de 2000 cientistas líderes internacionais na redacção de um relatório [sumário editado em Fevereiro de 2007], o que é uma fraude, quando se sabe que a lista contém nomes de cientistas que pediram para serem retirados dela por não estarem de acordo com as conclusões [apresentadas publicamente].

Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem . Começa por dizer "Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência." Continua "Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica." Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende "uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição". O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, [os mesmos] falavam no "arrefecimento global", alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos canadianos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente] às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que "não há nada de incomum no que está a acontecer" e que "é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global."

O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que "Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial". Menciona ainda que "foi acusado, pelo ambientalista canadiano David Suzuki, de ser pago pelas petrolíferas". Conclui apontando autores que se afirmam continuadamente contra o mito do aquecimento global de origem humana. É o caso de Michael Crichton [que se interessa também, embora médico, pela ciência climática] que escreveu o livro «Estado de Pânico» onde explica a imprecisão científica que está por de trás do mito. Um outro proeminente cientista apontado é Richard Lindzen, físico da atmosfera, professor de meteorologia do MIT, que fala frequentemente em público contra a teoria do aquecimento devido aos humanos mesmo que não o queiram escutar.

Um artigo do Washington Times, publicado em 12 de Fevereiro de 2007 discute como os cépticos do Aquecimento Global são tratados como "párias" . O artigo começa "Os cientistas cépticos das teorias do aquecimento global dizem que são cada vez mais alvo de ataques – tratamento de certos analistas a quem apresente visões que contrariam o efeito de estufa [antropogénico]". É citado um exemplo deste género ao referir um climatologista de Oregon ser descartado da sua posição pelo Governador ao falar [publicamente] contra as origens [invocadas] do aquecimento global. A maioria dos cépticos não afirma que o aquecimento global não esteja a acontecer. Eles discordam apenas quanto às causas. Mesmo assim são chamados de traidores. [Apesar de tudo], um estudo financiado pela NASA em 2003 afirma que "alterações no ciclo solar – e a radiação solar – são reconhecidas como causas possíveis de mudanças do clima na Terra, a curto prazo".

Numa tempestade de cientistas falando contra o filme de Al Gore, um Prof. [ Bob Carter ] australiano do Laboratório de Geofísica da Marinha afirmou publicamente que "Os argumentos circunstanciais de Al Gore são tão fracos que chegam mesmo a ser patéticos . É simplesmente inacreditável que tenham, juntamente com todo o filme, atraído atenção do público". Em resposta à utilização das imagens, no filme de Al Gore, sobre os glaciares que recuam, o Dr. Boris Winterhalter, Prof. de geologia marinha e antigo investigador da Marinha na Geological Survey da Finlândia, disse que "A parede do glaciar a quebrar [Perito Moreno, na Patagónia] é um fenómeno cíclico normal que ocorre devido ao avanço natural do glaciar [sobre um lago]". Esse avanço tem sentido, como o passado histórico nos mostra, porque aquele glaciar se move continuamente, auxiliado pela inclinação do vale [devido à acção da gravidade], desde o final da última glaciação de há cerca de 10 mil anos. Talvez a minha memória não seja boa, mas penso que há 10 mil anos ainda não existiam SUV [Sport Utility Vehicle – jipe americano] … Um outro uso inteligente das imagens para manipulação dos factos é o do urso polar que parece atrapalhado com uma placa de gelo para indicar que os ursos polares estão em extinção por causa do aquecimento global. No entanto, existem coisas erradas nesta avaliação. Primeiramente, de acordo com um artigo publicado pelo Prof. Igor Poliakov , da Universidade do Alasca, "A região do Árctico onde se verificou uma subida da temperatura [parte oriental, devido às depressões que levam ar quente] que se supõe fazer perigar os ursos polares mostra flutuações desde 1940 sem nenhuma tendência marcada pela subida". Seguidamente, se os ursos polares estivessem em perigo, conforme Al Gore, como se justifica que uma avaliação recente feita pelo governo canadiano conclui que a espécie não está em declínio mas em número crescente ? Em terceiro lugar, a ideia apresentada de um urso polar aflito como argumento de Gore, é verdadeiramente peregrina pois eles são excelentes nadadores de acordo com a Sea World [cadeia de parques temáticos dos EUA] "capazes de nadar durante várias horas seguidas em distâncias que podem atingir cem quilómetros" . O Prof. Carter [referido anteriormente], falando sobre Al Gore e a sua cruzada pessoal, disse "O homem é um embaraço para a ciência dos EUA e os seus muitos assessores (esconderam-se no anonimato, mas são sobejamente conhecidos) ensinaram-lhe apenas junk-science [lixo científico] para a sua cruzada de propaganda". Mesmo que Al Gore dissesse verdades sobre causas do aumento da temperatura, ou das alterações climáticas, e a maior parte das provas que aponta não são verdadeiras, mas mesmo que fossem, ele não deixava de ser um hipócrita. Revelou-se recentemente que ele não pratica o que diz nos seus sermões, nem quanto ao que disse no discurso de aceitação do prémio da Academia [de Hollywood]: "Povo de todo o Mundo, necessitamos de resolver a crise do clima. Não é um assunto político; é um assunto moral". Bem, neste caso, um recente estudo do Tenesse Center for Policy Research mostra que Al Gore apenas numa das suas mansões consome 20 vezes mais energia do que a média dos americanos. Provou-se também que Al Gore consome mais electricidade num mês do que o americano médio num ano!

Ao verificarmos que existem mais provas de que as alterações climáticas estão mais relacionadas com o aumento da temperatura do Sol do que com o comportamento dos povos de todo o mundo, devemos perguntar porque são abafados os esforços para explicar que se trata de um mito e são atacados os que se esforçam nesta missão. De facto, são conhecidos casos de cientistas que receberam ameaças de morte [Telegraph] por se manifestarem contra a teoria oficial do efeito de estufa antropogénico. Há mesmo a tentativa de relacionar aqueles que se manifestam contra o discurso oficial com os que negam a existência do Holocausto. Numa recente op-ed [opinião individual] do Boston Globe comentando o recente relatório emitido pela ONU [IPCC], Ellen Goodman escreveu "Digamos adequadamente que os negadores do aquecimento global estão a par dos autores do negacionismo [dissonância dos conceitos evolucionismo e criacionismo] do Holocausto, embora estes neguem o passado e aqueles neguem o presente e o futuro". Este comentário é muito perturbante, não somente porque existem razões científicas para duvidar da base teórica do aquecimento global, mas também porque é um vil ataque à liberdade de pensamento e de expressão que é o mais vital e importante de todos os direitos e liberdades do Homem.

Tal como o IPCC, os políticos ocidentais são rápidos a declarar que o debate está fechado e que a acção deve ser imediata. Qual é a acção que estes planeiam executar? O Chanceler do Tesouro do Reino Unido, Gordon Brown , previsto sucessor de Tony Blair, apelou publicamente a uma "nova ordem mundial" para combater a ameaça das alterações climáticas. Vejamos qual seria a "nova ordem mundial" a ser implementada para esse combate. Uma das medidas principais que se avança seria a imposição proposta pelo IPCC de uma taxa global de emissões de gases com efeito de estufa . A maioria dos povos ao ouvirem esta proposta pensam "bom, os poluidores que paguem a factura". Bem, isto significaria que quem conduz automóveis teria de pagar [mais] um imposto, já que, de acordo com Al Gore, ao se conduzir um veículo está-se a provocar o aquecimento global. Isto não é um gracejo, visto que um artigo do jornal Guardian do Reino Unido afirma já que "O governo está a preparar o lançamento de um plano em que os condutores seriam obrigados a pagar £ 1,30 por milha para serem autorizados a conduzir no Reino Unido nas estradas mais congestionadas". Significa aproximadamente USD 3,00 [€ 3] por milha. Um estudo conduzido por um especialista em transportes e infra-estruturas calculou que "Um viajante de Birmingham pode ter de pagar cerca de £ 1500 por ano para percorrer 19 mil milhas" . Isso equivale a aproximadamente USD 3000 [€ 3000] por ano [num percurso anual de 30 mil quilómetros]. Não sabemos o seu caso, mas não conhecemos muitos povos com recursos para pagarem aquele imposto. Na União Europeia, planeiam-se aumentos de impostos para o diesel . A Comissão Europeia propôs recentemente "aumentar os impostos para o diesel comercial até 20 % nos próximos sete anos". Seria, segundo ela, para proteger o ambiente porque actuaria como um entrave à mobilidade das pessoas. Esta é precisamente uma daquelas notícias excelentes porque qualquer um que tenha conduzido nos dois anos recentes sabe como os preços dos combustíveis líquidos estão demasiado baixos… Outra preocupação se levanta fora do conceito de aplicar impostos às pessoas que têm de se dirigir para paragens distantes. De acordo com a secretária dos Transportes do Reino Unido, "Todo veículo teria uma caixa negra para permitir que um sistema de satélites siga os movimentos das suas deslocações" . Esta ideia tem levantado grande celeuma no Reino Unido na perspectiva do aumento do uso da tecnologia Big Brother [controlo da movimentação dos indivíduos] nos programas governamentais. No Canadá, as propostas actualmente em cima da mesa recomendam que "Os canadianos devem pagar um suplemento de 10 cêntimos por litro [€ 0,007/litro] de combustível abastecido na bomba de distribuição" , copiando os programas da União Europeia. O mayor de Toronto , no Canadá, pensa também na aplicação de portagens regionais para combater as alterações climáticas .

A União Europeia pensa banir as lâmpadas convencionais de filamento substituindo-as por lâmpadas de menor consumo. Esta substituição estaria completada dentro de dois anos, obrigando 490 milhões de cidadãos dos Estados-membros a efectuar a mudança. Entretanto alguns problemas se levam para este plano [faraónico] já que existem lâmpadas de menor consumo "com toxinas banidas e outras que não encaixam nos suportes que deveriam ser igualmente substituídos". Contudo, a Europa (e Gordon Brown) fala que as lâmpadas "verdes" têm de substituir todas as outras. O Daily Mail afirma que aquelas são 20 vezes mais caras do que as lâmpadas convencionais . Além disso, produzem uma luz mais áspera e descontínua, com uma cintilação de 50 períodos por segundo [frequência da rede eléctrica]. Estas lâmpadas "eficientes" também necessitam mais ventilação do que as normais, o que significa que não servem para ambientes fechados. Estou seguro que estes inconvenientes não incomodarão alguns dos 490 milhões de cidadãos que são forçados à substituição. No Canadá, discute-se se a proibição da utilização das lâmpadas convencionais está incluída na lei Stephen Harper da poluição atmosférica. Esta discussão foi recentemente levantada pelo facto de a Austrália proibir o uso de lâmpadas convencionais a partir de 2010. . Do mesmo modo, a Califórnia aprovou uma lei de proibição a aplicar apenas em 2012 tal como em Nova Jersey. A Royal Phillips Electronics, uma das principais multinacionais que produzem as lâmpadas de substituição, anunciou que vai deixar de produzir lâmpadas convencionais em 2016. Esta decisão vai provocar um custo elevado aos consumidores que deixarão de ter alternativas de utilização dos seus rendimentos [entre custos fixos e de exploração] para ajudar o ambiente. Terão esperança de sobrevivência sem comprar lâmpadas à espera que os governos o façam por si? Boa sorte. Um relatório recente apontava para o Reino Unido ter a pretensão, através de planos agressivos, de vir a ser a primeira economia "verde" do Mundo. Parte deste plano prevê que cada habitação do Reino Unido será "isenta de carbono" dentro de 10 anos, tornando-as em padrões "verdes" exemplares. O governo inglês prometeu fornecer as substituições, o que levou muitos a temerem que seja um método de espionar os donos das casas para garantir que eles se tornem "verdes". Blair Gibbs, membro da Taxpayer's Alliance [organização de contribuintes], crítico do programa governamental, afirmou "É bastante mau que os políticos queiram levar tanto dinheiro em impostos. É inaceitável que eles se queiram introduzir nas nossas casas para se habilitarem a penalizar ainda mais os contribuintes."

Não digo que não seja uma boa ideia tomar iniciativas para melhorar o ambiente. Mas peço-vos para terem em consideração o seguinte: se, de facto, a maioria dos dados científicos aponta para o Sol como causa do aquecimento global, um imposto de emissões de carbono ajudará a travá-la? Como é que nós que conduzimos veículos [na Terra] somos capazes de provocar alterações climáticas em Marte, Júpiter, Plutão, Neptuno e Tritão? Pode Al Gore, por favor, explicar-me isto? Se [a concentração] do CO 2 aumentar como RESULTADO do aumento da temperatura, podemos nós resolver alguma coisa com as taxas de emissões? Isso é o mesmo que tentar impedir o processo de embranquecimento dos cabelos dos seres humanos quando envelhecem. Não é o cabelo branco que causa o envelhecimento, ele é um efeito do envelhecimento. E não há nada a fazer para impedir o embranquecimento enquanto for vivo. Este é um processo natural que não pode ser evitado e que acontece sempre, acontece sempre. Tão certo como as alterações climáticas.

Parece inquietante que políticos estejam demasiado ansiosos para agarrar neste mito do aquecimento global antropogénico a fim de nos tornar receosos e culpados. Culpados bastante para o desejarmos mudá-lo e receosos bastante para abdicarmos da nossa liberdade e submetermo-nos a despesas financeiras maciças a fim de fazer o que eles pretendem. Deste modo, esta mentira empurra-nos para aceitarmos mais gastos de dinheiro e para aceitarmos governos maiores e mais fortes. É, na realidade, uma mentira conveniente para aqueles que querem exercer o controlo da nossa vida e do nosso dinheiro. No entanto, é uma mentira inconveniente para a quantidade maciça de povos que estão já a sofrer problemas de uma classe média em desvanecimento.

Se os problemas que nos estão a ser apresentados são baseados em mentiras, então que esperança temos de encontrar uma solução verdadeira para ajudar o ambiente? Um imposto global não limpará o óleo derramado pelo Exxon Valdez que ainda está a poluir as águas do Alasca 18 anos após o desastre. Um imposto global não impedirá que a Shell continue a fazer do delta do Níger um dos sítios mais perigosos do Mundo . Não. Temos de ser realistas em primeiro lugar. Maduros nos debates sobre os problemas que enfrentamos. Então, e somente então, podemos ter esperança de conseguir encontrar qualquer sorte de solução [que interesse a a todos].
[*] Estudante da Universidade Simon Fraser, Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá.

O original encontra-se em globalresearch.ca . Tradução de MCP.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
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LIVerdades!



A jornalista israelense Amira Hass descreve o momento em que sua mãe, Hannah, marchava de um vagão de gado até o campo de concentração nazi de Bergen-Belsen. "Eles estavam doentes e alguns estavam a morrer", conta ela. "Então minha mãe viu aquelas mulheres alemãs a olharem para os prisioneiros, simplesmente a olhar. Esta imagem tornou-se muito educativa na minha formação, aquele desprezível 'olhar do lado' ".

Já é tempo de nós na Grã-Bretanha e em outros países ocidentais cessarmos de olhar do lado. Estamos a ser conduzidos à crise, talvez a mais séria da história moderna, quando a "longa guerra" de Bush-Cheney-Blair avança rumo ao Irão sem nenhuma outra razão senão a independência daquele país face à voracidade dos EUA. A entrega em segurança dos 15 marinheiros britânicos nas mãos de Rupert Murdoch e seu rivais (com contos da sua "experiência" quase certamente escritos pelo Ministério da Defesa) é tanto uma farsa como uma manobra distractiva. A administração Bush, em secreta conivência com Blair, passou quatro anos a preparar-se para a "Operation Iranian Freedom". Quarenta e cinco mísseis de cruzeiro estão prontos a atacar. Segundo o principal pensador estratégico da Rússia, General Leonid Ivashov , "as instalações nucleares serão alvos secundários… pelo menos 20 de tais instalações precisam ser destruídas. Podem ser utilizadas armas nucleares de combate. Isto resultará na contaminação radioactiva de todo o território iraniano e para além dele".

E ainda assim há um silêncio surrealista, salvo pelo ruído de "notícias" nas quais os nossos poderosos meios de comunicação gesticulam cripticamente para o óbvio mas não ousam mostrar a lógica disto, a fim de que o écran da moral unilateral erguido entre nós e as consequências de uma política externa imperial não entrem em colapso e a verdade seja revelada. John Bolton, o antigo homem de Bush nas Nações Unidas, recentemente esclareceu a verdade: que o plano Bush-Cheney-Blair para o Médio Oriente é "uma agenda para manter a divisão e a tensão étnica". Por outras palavras, banho de sangue e caos igual a controle. Estava a referir-se ao Iraque, mas também tinha em vista o Irão.

Um milhão de iraquianos encheram as ruas de Najaf a exigir que Bush e Blair caiam fora da sua pátria — isto é uma notícia real: não os nossos marinheiros-espiões capturados, nem a macabra dança política das pretensas ilusões a Duce de Blair. Não importa se foi o seu tesoureiro Gordon Brown o pagador do banho de sangue do Iraque, ou John Reid, que enviou tropas britânicas para mortes sem sentido no Afeganistão, ou qualquer um dos outros que sentaram nas reuniões do gabinete sabendo que Blair e seus acólitos estavam a mentir com todos os dentes. Agora apenas a desconfiança mútua os separa. Eles sabiam acerca da conspiração de Blair com Bush. Eles sabiam acerca das falsa "advertência" de 45 minutos. Eles sabiam acerca do alinhamento do Irão como o próximo "inimigo".

Declarou Brown ao Daily Mail: "Os dias em que a Grã-Bretanha tinha de pedir desculpas pelas sua história colonial estão ultrapassado. Deveríamos celebrar muito do nosso passado ao invés de nos desculparmos por ele". Em Últimos holocaustos vitorianos (Late Victorian Holocausts), o historiador Mike Davis documenta que até 21 milhões de indianos morreram desnecessariamente em fomes impostas criminosamente pelas políticas coloniais britânicas. Além disso, desde o enterro formal daquele glorioso império, ficheiros desclassificados tornam claro que os governos britânicos têm "responsabilidade significativa" pelas mortes directas ou indirectas de 8,6 a 13,5 milhões de pessoas em todo o mundo devido a intervenções militares e a regimes fortemente apoiados pela Grã-Bretanha. O historiador Mark Curtis chama estas vítimas "não pessoas". Regozijem-se! diz Margaret Thatcher. Celebrem! diz Brown. Descubra a diferença.

Brown não é diferente de Hilary Clinton, John Edward e outros Democratas instigadores da guerra que ele admira e que apoiam um ataque não provocado ao Irão e a subjugação do Médio Oriente aos "nossos interesses" — os de Israel, naturalmente. Nada mudou desde que em 1953 os EUA e a Grã-Bretanha destruíram o governo democrático do Irão e instalaram o xá Reza Pahlavi, cujo regime tinha "a mais elevada taxa de penas de morte no mundo, nenhum sistema válido de tribunais civis e um historial de tortura" que estava "para além do acreditável" (Amnistia).

Olhe para além do écran da moral unilateral e distinguirá a elite blairista pelo seu ódio aos princípios humanos que assinalam uma democracia real. Eles costumavam ser discretos acerca disto, mas não muito. Dois exemplos vêm à mente. Em 2004 Blair utilizou a "prerrogativa real" secreta para derrubar um julgamento do Supremo Tribunal que havia restaurado o próprio princípio dos direitos humanos estabelecidos na Magna Carta para o povo das Ilhas Chagos, uma colónia britânica no Oceano Índico. Não houve debate. Tão brutal como qualquer ditador, Blair deu o seu golpe de misericórdia com a expulsão ilegal daqueles ilhéus da sua pátria, agora uma base militar americana, a partir da qual Bush bombardeou o Iraque e o Afeganistão e bombardeará o Irão.

No segundo exemplo, só o grau de sofrimento é diferente. Em Outubro último a Lancet publicou uma investigação da Johns Hopkins University, dos EUA, e da al-Mustansiriya University, de Bagdad, a qual calculava que 655 mil iraquianos haviam morrido como resultado directo da invasão anglo-americana. Responsáveis da Downing Street ridicularizaram os estudo como sendo "enviesado". Estavam a mentir. Eles sabiam que conselheiro científico chefe do Ministério da Defesa, Sir Roy Anderson, havia apoiado o inquérito, descrevendo os seus métodos como "robustos" e "próximo à melhor prática", e outros responsáveis do governo haviam aprovado secretamente o "método da tentativa e teste para medir mortalidade em zonas de conflito". O número de mortes iraquianas é agora estimado em perto de um milhão — carnificina equivalente àquelas provocada pelo sítio económico anglo-americano do Iraque na década de 1990, o qual provocou as mortes de meio milhão de crianças abaixo dos cinco anos, verificada pela UNICEF. Isto, também foi afastado desdenhosamente por Blair.

"Este governo trabalhista, o qual inclui Gordon Brown tanto quanto Tony Blair", escreveu Richard Horton, editor da Lancet, "tomou parte numa guerra criminosa de proporções monstruosas. Mas nossa política de consenso impede qualquer resposta judicial ou da sociedade civil. A Grã-Bretanha está paralisada pela sua própria indiferença".

Tamanha é a escala do crime do nosso "olhar do lado". Segundo o Observer de 8 de Abril, o "veredicto incriminador" dos votantes acerca do regime de Blair é expresso por uma maioria que "perdeu a fé" no seu governo. Não há supresa aqui. Os inquéritos mostraram há muito uma náusea generalizada para com Blair, demonstrada na última eleição geral, a qual produziu o segundo mais baixo comparecimento desde a cidadania. Não foi feita qualquer menção à própria contribuição do Observer para esta perda de fé nacional. Celebrado outrora como um bastião do liberalismo que em 1956 aguentou-se de pé contra o ataque ilegal de Anthony Eden ao Egipto, a nova extrema-direita estilo Observer apoiou Blair entusiasticamente no seu ataque ilegal ao Iraque, tendo ajudado a preparar o terreno com grandes artigos que falsamente ligavam o Iraque aos ataque do 11/Set — alegações agora encaradas como falsa até mesmo pelo Pentágono.

Tal como para o Iraque, a histeria está a ser fabricada outra vez — agora para o Irão. Segundo o antigo secretário do Tesouro dos EUA Paul O'Neill, a quadrilha Bush decidiu atacar o Iraque no "dia um" da administração Bush, muito antes do 11 de Setembro de 2001. A principal razão era petróleo. Foi mostrado a O'Neill um documento do Pentágono intitulado "Pleiteantes estrangeiros a contratos de campos petrolíferos iraquianos" ("Foreign Suitors for Iraqi Oilfield Contracts"), o qual esboçava o retalhamento da riqueza petrolífera do Iraque entre as grandes companhias anglo-americanas. Debaixo de uma lei escrita por responsáveis americanos e britânicos, o regime fantoche iraquiano está prestes a transferir a extracção da maior concentração de petróleo sobre a terra a companhias anglo-americanas.

Nada como esta pirataria acontecera antes no moderno Médio Oriente, onde a OPEP tem assegurado que o negócio do petróleo é conduzido entre estados. Do outro lado do canal do Shatt al-Arab está um outro prémio: os vastos campos petrolíferos do Irão. Tal como as armas de destruição em massa não existentes ou as preocupações fáceis com a democracia nada tinham a ver com a invasão do Iraque, da mesma forma as não existentes armas nucleares nada têm a ver com o esperado assalto americano ao Irão. Ao contrário de Israel e dos Estados Unidos, o Irão tem agido de acordo com as regras do Tratado de Não Proliferação, do qual foi um dos signatários originais. A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) nunca citou o Irão por divergir o seu programa civil para utilização militar. Durante os últimos três anos os inspectores da AIEA têm dito que lhes foi permitido "ir a toda parte". As recentes sanções do Conselho de Segurança da ONU contra o Irão são o resultado do suborno de Washington.

Até recentemente os britânicos não estavam conscientes de que o seu governo era um dos mais persistentes abusadores dos direitos humanos e apoiadores do terrorismo de estado. Poucos britânicos sabiam que a Fraternidade Muçulmana, o precursor da al-Qaeda, era patrocinada pela inteligência britânica como um meio de destruir sistematicamente o nacionalismo árabe secular, ou que o MI6 recrutou jovens muçulmanos britânicos na década de 1980 como parte de uma jihad apoiada por US$ 4 mil milhões contra a União Soviética, conhecida como "Operation Cyclone". Em 2001 poucos britânicos sabiam que 3000 inocentes civis afegãos foram bombardeados até à morte como vingança pelos ataques do 11 de Setembro. Nenhum afegão deixou abaixo as torres gémeas. Graças a Bush e a Blair, a consciência na Grã-Bretanha e por todo o mundo tem ascendido como nunca. Quando terroristas criados em casa atacaram Londres em Julho de 2005, poucos duvidaram que o ataque ao Iraque havia provocado a atrocidade e que as bombas que mataram 52 londrinos eram, com efeito, bombas de Blair.

Na minha experiência, a maior parte das pessoas não é favorável ao absurdo e à crueldade das "regras" do poder desenfreado. Elas não contorcionam a sua moralidade e o seu intelecto para cumprir com padrões duplos e com a noção de mal aprovado, de vítimas valiosas e não valiosas. Elas, se soubessem, chorariam por todas as vidas, famílias, carreiras, esperanças e sonhos destruídos por Blair e Bush. A prova segura é a resposta sincera do público britânico ao tsunami de 2004, envergonhando a do governo. Certamente concordariam de bom grado com Robert H. Jackson, chefe dos advogados dos Estados Unidos nos julgamentos de Nuremberg dos líderes nazis no fim da Segunda Guerra Mundial. "Crimes são crimes", disse ele, "se os Estados Unidos os cometerem ou se a Alemanha os cometer, e não estamos preparados para estabelecer uma regra de conduta criminal que não pudesse ser invocada contra nós".

Tal como Henry Kissinger e Donald Rumsfeld, que não ousam viajar para certos países por medo de serem processados como criminosos de guerra, Blair como cidadão privado poderá não ser mais intocável. Em 20 de Março, Baltasar Garzón, o juiz espanhol que processou Augusto Pinochet, clamou por denúncias contra os responsáveis por "um dos mais sórdidos e injustificáveis episódios na história humana recente" — o Iraque. Cinco dias depois, o promotor chefe do Tribunal Penal Internacional, do qual a Grã-Bretanha é aderente, disse que um dia Blair poderia enfrentar acusações por crimes de guerra.

Trata-se de mudanças críticas no modo como pensa o mundo são — mais uma vez, graças ao reich de Blair & Bush. Contudo, vivemos o mais perigoso dos tempos. Em 6 de Abril Blair acusou "elementos do regime iraniano" de "apoiar, financiar, armar e apoiar o terrorismo no Iraque". Ele não apresentou prova, e o Ministério da Defesa não tem nenhuma. Isto é tal como as repetições de Goebbels. Com elas esta clique, Gordon Brown inclusive, provocou uma sangria monstruosa no Iraque. Durante quanto tempo continuaremos a olhar de lado?
John Pilger

http://resistir.info/
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Semana Sem TV – 23 a 29 de Abril

Em Portugal vemos, em média, cerca de quatro horas diárias de televisão. Somos dos maiores consumidores do mundo. Em 95,6% dos lares nacionais existe pelo menos um aparelho, e 70,6% deles possui dois televisores, a maior percentagem de entre os países membros analisados pelo Observatório Europeu do Audiovisual, entidade que fornece estes dados.

O problema não está então em vermos TV mas na quantidade que vemos e também na qualidade que não vemos.

Sobre a quantidade, há estudos que indicam que a televisão aumenta a depressão, a ansiedade e diminui a auto-estima. Está também provado que aumenta a demência e a obesidade; já para não falar do facto das crianças que estiverem mais expostas à TV serem habitualmente mais propensas à violência. Sobre a qualidade, todos sabemos que há bons e maus programas e como isso é relativo, portanto, o que importa ter em mente é que a televisão é uma verdadeira indústria que, como tal, quer vender produtos (telenovelas, programas de entretenimento, noticias, publicidade...) e cativar a maior audiência possível, uma vez que o êxito dessa indústria se mede em quantos minutos da nossa vida ela consegue roubar.


Esta campanha internacional (www.tvturnoff.org), promovida pela AdBusters desde 1999, e em Portugal pelo GAIA a partir de 2005, propõe uma semana de pausa e reflexão sobre/sem televisão.

Dia 23 de Abril as 18h00 o grupo Artactiv@ e o GAIA estão a organizar uma performance de rua sobre este mesmo tema que terá início na Praça da Batalha, Porto.

GAIA - Grupo de Acção e Intervenção Ambiental
http:/gaia.org.pt/
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sexta-feira, abril 20, 2007

ONGs marcam encontro contra o fascismo para amanhã


Organizações não-governamentais convocaram para sábado, em Lisboa, um encontro multicultural de movimentos e cidadãos contra o fascismo para discutir temas como a imigração e a integração.

Este encontro iria coincidir com um outro, organizado pelo Partido Nacional Renovador (PNR) e que iria reunir outras estruturas europeias representativas da extrema-direita, mas que foi hoje desmarcado.

Em declarações à Agência Lusa, Gualter Barbas Baptista, do GAIA, uma das organizações que convocou o encontro multicultural, considerou que a iniciativa vai servir para mostrar que "o activismo não está só do lado da extrema-direita e que existem movimentos com ideias contrárias".

"Este encontro não é só contra o fascismo, mas essencialmente pela diversidade cultural", sublinhou.

"Num contexto de aparente reorganização de alguns sectores marginais em Portugal que partilham uma visão particularmente extremista do assunto, importa discutirmos de forma séria alguns dos aspectos mais complexos do tema", refere um comunicado subscrito por várias organizações, entre as quais a ATTAC, a Cores do Globo, a Crew- Hassan, o GAIA e a Solidariedade Imigrante.

No encontro vai ser exibido um filme sobre um movimento de reivindicação dos direitos laborais dos imigrantes que, em 2006, encheu as ruas dos EUA, seguindo-se um debate.

fonte: O Publico.pt/LUSA
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quarta-feira, abril 18, 2007

Pela liberdade, dia 25 marcar presenca!


Vivemos dias negros do pior que o capitalismo tem para nos oferecer:

- Desemprego
- Precariedade laboral
- Perca de direitos dos trabalhadores
- Extrema direita

Após a derrocada do papão vermelho dos países “comunistas” aquilo que se pensava ser um dado adquirido, o Estado Previdência, começou a ceder ao grande capital. Sem o medo do crescimento dos partidos comunistas na Europa Ocidental começa a ofensiva a tudo aquilo que se pensava ser um direito democrático, a saber, direitos à saúde, ao trabalho (e reforma, subsídios) à justiça, educação, entre outros. Derrotado o inimigo vermelho, vê-se bem agora qual a verdadeira faceta da democracia, quem lucra com ela e quem ela dá espaço de manobra para nos amedrontar.

As reformas fiscais ficam-se por uma classe média cada vez mais pobre, enquanto as grandes empresas ,sustentáculo deste circo, permanecem intocáveis.
O novo código de trabalho, a reforma da função pública, o aumento do custo de vida, o desemprego e a precariedade laboral criam na sociedade um clima de medo e de suspeição. Sócrates, mestre na arte da manipulação mediática é especialista na velha divisa do “dividir para reinar”.

A culpa é atribuída à vez, aos professores, à função pública, à “crise mundial”, aos governos anteriores, etc. Convertem-se direitos em “regalias”, acabam-se as reformas, pretende-se que se trabalhe até aos 65 anos. O emprego estável acabou, a nós espera-nos uma vida de ansiedade sem saber bem qual vai ser o dia de amanhã sempre com o espectro do despedimento. É isto o capitalismo, é isto a democracia.

Explora-se a bom ritmo portugueses e emigrantes que só são bons enquanto estão ilegais visto que não se pretende enquadrar na sociedade essa mão de obra escrava que abunda por aqui.

Legaliza-se um partido nazi que nem 5 mil assinaturas reuniu para se formar, comprando o PRD e transformando-o em PNR. Esse partido nazi é legal e concorre para eleições. Isto enquanto casas okupadas são desalojadas por Portugal inteiro. A impunidade nazi cresce, os carecas que estavam presos (implicados na morte do africano Alcino Monteiro) já estão cá fora e muito contribuem para o crescimento do PNR e suas estruturas. A polícia, cúmplice ou pura e simplesmente incompetente fica impávida e serena a ver palhaços a exibirem armas (para as quais têm porte de arma legal cedido pela PSP).

As ameaças, as agressões nas ruas de Lisboa e subúrbios, as manifestações nazis e o seu folclore medieval tornam-se habituais. A propaganda fascista é legal e cresce em faculdades, escolas secundárias e outros espaços públicos.
Zonas de divertimento nocturno como o bairro alto ou o cais do sodré estão infestadas de nazi-skins. Bares/discotecas como o tocsin ou o Disorder (sobretudo o Disorder, quase só exclusivamente frequentado por esta escumalha), são espaços onde se pode ver saudações nazis, agressões nas imediações, músicas de bandas com conteúdos racistas/xenófobos (inclusive discursos do tio Adolfo).
Somos pela liberdade de expressão a quem a respeite, não a esses merdas, agiotas da miséria alheia, procurando através da sua demagogia primitiva culpar o “preto” ou o emigrante pela situação actual do país.
A culpa é do sistema capitalista, não das pessoas exploradas pelo mesmo. Os nazi-skins não passam de marionetas do capital, tropa de choque de exploradores de sentimentos decorrentes da miséria. São os IURD´S dos putos como a IURD é para as velhas.
Terroristas que vivem do tráfico de armas e de droga. Terroristas que não hesitam em aterrorizar e perseguir os seus próprios camaradas que abrem os olhos e querem sair da cena nazi. Traidores como eles lhes chamam. Não é por acaso que se suicidam tantos…


No dia 25 de Abril participa na manifestação ANTI-AUTORITÁRIA contra o CAPITALISMO E O FASCISMO às 18:00 na Praça da Figueira.

Contra o sistema que para favorecer sempre os mesmos arrasta os outros à miséria, resistência! Apoio mútuo! Acção directa!

Grupos Autónomos Anarquistas
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terça-feira, abril 17, 2007

Corrupcao???



Um lobby criado por uma das maiores empresas petroliferas esta a oferecer 10000 dolares a cada cientista ou economista de qualquer parte do mundo, que crie artigos relacionados com o aquecimento global! ate aqui tudo bem, o podre da questao e que esses relatorios deverao servir para amenizar e denegrir os relatorios ja existentes ou outros,relacionados com o aquecimento global!!

Se querem ver a noticia completa clikem aqui
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domingo, abril 15, 2007

3 ANOS DE F.A.L.A.

Comemoramos ontem a passagem de mais um ano. E de repente ja la vao 3 anos de contra-informaçao e luta social.
Agradecemos do fundo do coraçao a todos os que passaram e passam por aqui (ja vai longa a contagem) o que mostra que nem todos estamos aqui para ver os outros andar.

FORÇA NISSO E QUE A LUTA CONTINUE

SAUDE E ANARQUIA

F.A.L.A.
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sábado, abril 07, 2007

Debate: “Comunicação e união no movimento libertário”

Aljustrel - 14 de Abril 2007 - 17 horas

O Centro de Cultura Libertária vai organizar um encontro-debate que tem como objectivo reflectir sobre “Comunicação e união no movimento libertário”. O local da discussão será o Centro de Cultura Anarquista Gonçalves Correia em Aljustrel, no dia 14 de Abril, pelas 17 horas. Com esta iniciativa pretendemos discutir problemas que pensamos afectarem o “movimento” libertário, nomeadamente a falta de informação e colaboração entre grupos. Temos algumas propostas a fazer, na tentativa de criar possibilidades de comunicação e união na acção, esperando que outras se venham juntar às nossas.
Para além do debate, contem com jantar e outras actividades criativas: sessão de poesia, finalmente, concerto de Disastro Sapiens.
Apareçam que é importante, contamos com a vossa presença.
Saudações libertárias!

Centro de Cultura Libertária
E-mail: ateneu2000@yahoo.com
Site: http://ccl.yoll.net
Endereço postal: Apartado 40 / 2800-801 Almada (Portugal)
Sede: Rua Cândido do Reis, 121, 1º Dto - Cacilhas - Almada
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Concertos para Abril

-7 de Abril, Simbiose + The Ladder + Deskarga Etilika + 100 Talento + I.A.C. ,Sala de Festas Grupo Galp Energia, em V.N. Santo André Inicio: 21h Entrada: 3€
-14 de Abril, Raspect + Pelintras + À Cara Podre, Ass. Músicos Faro 21h
-14 de Abril, Abandalhados + Decreto 77 + Konsumo Obrigatorio, Clube Desportivo da Boavista dos Pinheiros (Odemira)
- 15 de Abril, Zero Mentality + For The Glory + Kontrattack + Pointing Finger, Ass. Músicos Faro 16h
-28 de Abril, Keep Walking + 100 Surrados + banda a anunciar, Bar Os Teodósios (Guia - Albufeira)



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Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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