domingo, outubro 30, 2005

Viva a pseudo liberdade


Viva a liberdade de nascermos num mundo onde tudo está

Ditado e controlado

Viva a liberdade de crescermos mandados

E sem o direito ? opini?o

Viva a liberdade de podermos receber ordens

E de podermos executá-las

Viva a liberdade de podermos ir ? tropa,

De podermos aprender a matar

Viva a liberdade de podermos ser espezinhados

Pelos que querem subir na vida

Viva a liberdade de podermos morrer a trabalhar

Para alimentar os ricos e os patr?es

Viva a liberdade de podermos ser escravos

Do dinheiro

Viva a liberdade de nos podermos arrastar

Na fome e na miséria

Viva a liberdade de podermos viver na humilhaç?o

E na falta de dignidade

Viva a liberdade de podermos assistir ?s discuss?es

Dos políticos que governam as nossas vidas

Viva a liberdade de podermos votar e de escolher

Quem nos irá manter sem liberdade

Viva a liberdade de podermos apanhar pancada e de sermos presos

Se quisermos mudar isto tudo

Viva a liberdade de podermos viver

Sem liberdade!!!

Viva a liberdade de morrermos

Sem liberdade!!!
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Policia e GNR : álcool, droga e raiva mal direccionada


De acordo com o Ministério da Administraç?o Interna (MAI), os casos de viol?ncia protagonizados por elementos da PSP e da GNR sobre civis est?o a aumentar, assim como o consumo de drogas e álcool, dentro da própria PSP, especialmente nos comandos de Lisboa e do Porto.

Facto estranho é que, apesar de tais indícios, a Inspecç?o-Geral da Administraç?o Interna (IGAI), entidade que fiscaliza o exercício da actuaç?o policial, está sem inspector-geral há mais de oito meses. De recordar que só este ano, oito cidad?os morreram com tiros disparados por agentes da PSP e da GNR. Um dos agentes responsáveis por uma das mortes apresenta um historial de alcoolismo, situaç?o que era do conhecimento das hierarquias.

Segundo o "Diário de Notícias", jornal que avançou com estas informaç?es, nestes últimos oito meses, o consumo de álcool, especialmente na GNR, foi como que "liberalizado". Antes, o receio das "visitas" da IGAI afastava as garrafas da exposiç?o nos bares dos postos. Os agentes, por vezes, s?o "convidados" a fazer o teste do álcool, mas ninguém conhece os resultados. A GNR poderia, inclusive, actuar, caso algum dos agentes acusasse um consumo elevado, já que no seu seio existe uma estrutura interna de inspecç?o com compet?ncia disciplinar, chamada Núcleo de Deontologia e Disciplina (NDD). Porém, essa estrutura n?o funciona.

A viol?ncia sobre civis no interior de postos e esquadras é igualmente uma das consequ?ncias graves da indefiniç?o por que está a passar a IGAI. Citando uma fonte das próprias autoridades policiais: "Agora, pensava-se que a actuaç?o dos agentes estivesse mais humanizada, mas n?o é essa a realidade".

Finalmente, existem suspeitas de agentes envolvidos em operaç?es de tráfico de droga, nomeadamente em bairros onde abunda o comércio de estupefacientes. Embora o envolvimento seja claro, aparentemente n?o se vislumbra uma soluç?o que o extinga.
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terça-feira, outubro 18, 2005

Com 80 anos o marinho ainda sabe como f**** os seus portugueses!


Uma história de 2 aeroportos:
Áreas: Aeroporto de Málaga: 320 hectares> Aeroporto de Lisboa: 520 hectares
Pistas: Aeroporto de Málaga: 1 pista > Aeroporto de Lisboa: 2 pistas
Tráfego (2004): Aeroporto de Málaga: 12 milh?es de passageiros, taxa de crescimento, 7 a 8% ao ano> Aeroporto de Lisboa: 10,7 milh?es de passageiros, taxa decrescimento 4,5% ao ano>
Soluç?es para o aumento de capacidade:
Málaga: 1 novo terminal, investimento de 191 milh?es de euros, capacidade 20 milh?es de passageiros/ano.O aeroporto continua a 8Km da cidade e continua a ter uma só pista
Lisboa: 1 novo aeroporto 3.000 a 5.000 milh?es de euros, soluç?o faraónica a 40Km da cidade>
É o que dá sermos ricos com o dinheiro dos outros e pobres com o próprio espírito.
Ou ent?o alguém tem de tirar os dividendos dos terrenos comprados nos últimos anos . Ninguém investiga isto?

E sabem quem é o dono dos terrenos da Ota..... Pois é... o Dr.Mário Soares,e sabem agora porque é que ele se vai recandidatar ?!! Porque o negócio com o Cavaco na presid?ncia poderia ser inviabilizado!
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sábado, outubro 08, 2005

Sindroma do novo-rico!

Resposta de Adolfo Luxúria Canibal (vocalista do grupo M?o Morta) ? quest?o levantada sobre os preços serem mais caros em Portugal que no resto da Europa

"Mas a culpa é só nossa, dos portugueses! Nós é que temos o culto do caro, resquício de um velho complexo de inferioridade e sintoma de povo novo-rico (sim, apesar de tudo, apesar de sermos os mais pobres da UE - pelo menos antes do último alargamento) , o que é certo é que grande parte - a maioria? - da nossa classe média tem ascend?ncia campesina e há quarenta anos andava de pé descalço).

Nós é que achamos que se n?o for caro n?o tem qualidade, envergonhamo-nos de achar caro ou de pedir mais barato, que nos tomem por pelintras... Nós é que temos o culto das marcas, tanto maior quanto mais caras surjam no mercado, culto esse que no estrangeiro está circunscrito aos suburbanos e aos grupos étnicos deixados ? margem, como forma de afirmaç?o social. Nós é que criamos a aura dos produtos caros como sinónimo da alto standing, como sinal de pertença a uma élite, como prestígio. E qualquer aprendiz de marketing percebe imediatamente isso, percebe que no mercado portugu?s uma marca ou um produto imp?e-se pelo preço excessivo, ganha renome n?o pela qualidade mas pelo preço, com a vantagem dessa estratégia ainda aumentar a margem de mais-valia para o fabricante ou vendedor.

A FNAC é um exemplo, com os discos ? venda em Portugal bem mais caros que os mesmos discos ? venda em França, na mesma FNAC (e com o mesmo IVA!). Mas o exemplo mais chocante é o da IKEA: para se implantar em Portugal aumentou os preços em relaç?o aos praticados noutros países (onde a sua estratégia de implantaç?o é exactamente a de preços muito baratos para um design moderno)e, ainda tendo a concorr?ncia da Habitat (que em Portugal já praticava preços mais altos do que em França, p.ex.), comprou a Habitat Portugal e baixou-lhe drásticamente os preços, quest?o de ficar com o prestígio de marca cara, logo apetecível, e mandar a Habitat para o desprestígio de marca popularucha, ao alcance de qualquer bolsa!... Mas já a Zara n?o teve que aumentar os preços, pouco depois de abrir as primeiras lojas em Portugal, para se manter concorrencial e apetecível ao público? As máquinas fotográficas n?o s?o bem mais baratas nos Office Centers do que nas FNACs e as pessoas n?o preferem comprar na FNAC, que é mais prestigiante?

Em tempos, numa Francesice para a Antena 3, contei a história da turista portuguesa que entrou numa loja parisiense a perguntar o preço de uma camisola que estava na montra. A empregada disse-lhe o preço e acrescentou, numa honestidade a que nós n?o estamos habituados, que era cara, que tinha mais barato (pressupondo que para a mesma qualidade ou superior); n?o é que a portuguesa levou aquilo como um insulto pessoal, como uma insinuaç?o de que n?o terias posses para comprar a camisola, e desatou aos berros, dizendo que tinha dinheiro para comprar a camisola, as camisolas todas da loja, a própria loja!... É esta a nossa mentalidade, e enquanto continuar a ser continuaremos a levar com os preços mais caros da Europa (para salários tr?s e quatro vezes mais baixos)!"

Abraços Adolfo LC

Obrigado por este texto Adolfo
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MAIORIA REACCIONÁRIA DA AR APROVOU MERCANTILIZAÇ?O DA ÁGUA

Em 29 de Setembro os deputados conluiados do PS, PSD e CDS aprovaram a proposta governamental da Lei das Águas, com votos contra do PCP, BE e PEV. Ela permite ao governo vender a água, os rios, as albufeiras, as praias e os portos de Portugal, submetendo tudo aos interesses do capital monopolista.

A proposta de Lei de Bases da Água apresentada pelo PCP (com votos favoráveis do BE e PEV) foi rejeitada pela maioria reaccionária. As emendas, propostas em Comiss?o, ao texto do PS também foram rejeitadas. N?o houve abstenç?es.

?s 11 horas do dia 29 foram entregues mais 12 mil assinaturas do abaixo-assinado "Uma água justa para todos", em protesto contra a proposta governamental. Anteriormente, em 16 de Setembro, já haviam sido entregues outras 6 mil assinaturas.

A aprovaç?o deste diploma legal por um parlamento podre significa que a luta contra a mercantilizaç?o da água terá de continuar fora do parlamento.
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Comunidade Portuguesa de Ambientalistas
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