Grandes terrenos na Amazónia sem título de propriedade e situados em zonas de exploraçao florestal ilegal, estao a ser colocados `a venda na Internet, denuncia a Greenpeace.
Num seminário intitulado: A Amazónia e o século XXI, organizado pela Escola Superior de Guerra do Rio de Janeiro, o dirigente da Greenpeace, Paulo Adario, citou o exemplo de um anúncio que oferece uma excelente documentaçao para a venda de um terreno de 300 mil hectares em Altamira, nas margens do rio Irira, no Estado do Pará.
Os preços das terras anunciadas em sites da Internet variam entre os 50 e os 60 reais (de 13,6 a 24,7 euros) por hectare.
No Timberland (
www.resourcesbrazil.com), um dos sites mencionados por Paulo Adario, a Amazónia é apresentada como uma terra sem furacoes, nem tremores de terra, inundaçoes, vulcoes ou terrorismo.
O site oferece uma série de terrenos e explica aos interessados que podem, segundo as leis brasileiras, criar uma zona particular de reserva ecológica para preservar a floresta amazónica.
retirado de
http://www.tsf.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF151030