Para quem ainda nao sabe, breve resumo sobre o 1? de Maio!

O primeiro de Maio já foi um dia de luta e resist?ncia operária. Neste dia os trabalhadores saiam ?s ruas para reivindicar seus direitos através da acç?o directa popular. Durante muito tempo o dia do trabalhador foi marcado por inúmeras manifestaç?es populares e também pela forte repress?o estatal e burguesa contra os movimentos sociais combativos.


O primeiro de Maio tem sua origem enraizada na AIT (Associaç?o Internacional dos Trabalhadores). Os trabalhadores ligados a AIT, tinham a proposta de declarar um dia de luta pela jornada de oito horas de trabalho. Mas os acontecimentos de Chicago no ano de 1886, que deram o verdadeiro significado do primeiro de Maio.
No século XIX as condiç?es da classe trabalhadora eram terríveis. As condiç?es de trabalho eram mínimas, a jornada diária era exaustiva e sub humana, crianças e mulheres grávidas eram obrigadas a trabalhar. Com toda essa situaç?o de extrema exploraç?o dos trabalhadores e o avanço de ideias socialistas, muitas associaç?es e sindicatos autónomos de operários começaram a surgir e a reivindicar melhores condiç?es de trabalho e a jornada de oito horas diárias.
No dia 1? de Maio de 1886 milhares de trabalhadores de Chicago e de outras cidades dos EUA sair?o ?s ruas cobrando seus direitos. No dia 4 de Maio em nova manifestaç?o, uma explos?o de uma bomba serve como desculpa para uma violenta repress?o contra os trabalhadores. A repress?o deixa mais de cem mortos e dezenas de operários e anarquistas s?o presos. Dos trabalhadores presos, August Spies, topógrafo de 32 anos, Adolf Fischer topógrafo de 31 anos, George Engel topógrafo de 51 anos, Ludwig Lingg, carpinteiro de 23 anos, Michael Schwab, encadernador de 34 anos, Samuel Fielden, operário t?xtil de 39 anos e Oscar Neeb seriam julgados e condenados. Um dos oradores do comício operário que n?o foi preso durante a repress?o, e se apresentou voluntariamente na polícia, declarou: "Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou". Quatro dos trabalhadores foram mortos (enforcados) e os demais executados no dia 11 de Novembro de 1887. Augusto Spies declarou, antes de morrer: "Virá o dia em que o nosso sil?ncio será mais poderoso que as vozes que nos estrangulais hoje".
Esse episódio trágico que deu origem ao significado do 1? de Maio mostra como a Burguesia através do Estado tratou os trabalhadores, quando estes se encontram organizados e dispostos a lutar pelos seus direitos e pela sua emancipaç?o. Durante muitos anos as manifestaç?es combativas e a repress?o continuaram no dia do trabalhador. Actualmente a realidade dos trabalhadores n?o é muito diferente. Sem tecto, desempregados, estudantes, domesticas e todo o conjunto da classe trabalhadora ainda sofrem os efeitos nefastos do sistema capitalista, que agora se apresenta na sua vers?o neo liberal. Mesmo com a exploraç?o contínua e actualizada do sistema capitalista, o sentido de resist?ncia e luta do 1? de Maio anda meio perdido e vemos a maioria dos movimentos sociais e sindicatos realizando festas e eventos para divertir os trabalhadores neste dia que tratam apenas como mais um feriado. N?o reconhecem mais o 1? de Maio como um dia de luta e resist?ncia.
O que nos anima, é que uma parte dos movimentos sociais já deu conta da apatia e do reformismo que vem imperando na maioria dos movimentos e sindicatos existentes. Muitas lutas começam a ser travadas de forma directa, e movimentos autónomos e horizontais, baseados na acç?o directa popular voltam a ser uma realidade e relembram a memória dos companheiros que caíram lutando pela liberdade e pela autonomia dos trabalhadores frente aos patr?es e ao estado.
Nós, anarquistas, seguimos firmes na construç?o de movimentos populares combativos e autónomos da classe oprimida. O 1? de Maio é dia de luta…

Por GOULART-MEDEIROS
obrigado

Semana sem televisao!!

FOTOS DE MANIFESTAÇOES

Passem por este site exclusivamente dedicado a fotos de manifestaçoes e protestos de todo o mundo.

RIOT PORN

http://riotporn.blogspot.com/

Revolucao pela democracia directa!!

A democracia parlamentar n?o existe.
A única democracia é a que de facto te permite decidir sobre a tua vida, sobre tudo o que te diz respeito. Essa democracia é a democracia directa, há muito inventada pelo movimento operário, mas ainda n?o experimentada por largo período e na extens?o de regi?es grandes, pois em lado nenhum a revoluç?o socialista libertária triunfou de modo estável.
Porém, essa democracia verdadeira, a democracia directa, aliada ao federalismo, é posta em prática por milhares de colectivos anarquistas, anarco-sindicalistas, socialistas libertários e comunistas libertários, pelo mundo fora. N?o é pois nenhuma utopia. Apenas tem de ser ampliada para a escala maior de uma sociedade inteira.
Um dos erros mais graves dos "políticos" é pretenderem ver uma qualquer legitimidade no regime que está instalado. Ele n?o tem a mínima legitimidade. Os que est?o no poder, est?o lá ? custa do engano, da fraude, da mentira. Nem se pode dizer que sejam representantes da sensibilidade deste ou daquele sector da populaç?o! Basta ver que a grande maioria das pessoas que votou nas últimas eleiç?es, o fez com um sentimento "socialista" (no sentido lato do termo) genuíno, n?o o fez para dar o aval a uma direcç?o do PS composta por lacaios do neo-liberalismo, direcç?o essa que sabia de antem?o qual seria o programa real de governo e que o ocultou, pois só assim é que poderia abocanhar o poder.

O 25 de Abril n?o volta mais, o que é preciso é um novo sopro revolucionário, que esteja marcado pelas quest?es actuais, pelas quest?es que t?m a ver com:

- a precariedade no trabalho
- o poder na empresa e na sociedade
- a auto-organizaç?o
- a horizontalidade
- a extinç?o do capitalismo
- a salvaguarda do ecossitema
- o fim das discriminaç?es
etc.

O 25A teve a ver com : o fim das guerras coloniais, o fim de uma ditadura fascista, a necessidade de express?o livre, a ruptura com um proteccionismo capitalista, o fim do isolamento político-diplomático, etc.
A componente "socialista" apenas correspondeu ao "colorido" necessário para fazer o povo aderir a uma "revoluç?o" essencialmente burguesa, a última revoluç?o burguesa ocorrida na Europa antes do desmoronar da URSS e dos regimes totalitários do Leste no fim da década de 80 princípios de 90.

Que ninguém se engane (ou auto-engane)!
O caminho da revoluç?o neste país, n?o é o prolongamento da "revoluç?o" burguesa de 25 de Abril de 74!!!

Obrigado Manuel

Mai nada!!

Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser
pobre, o
levou para passar uns dias com uma família de camponeses

O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.

No carro, voltando para a cidade, o pai perguntou:

Como foi sua experi?ncia?

Boa, responde o filho, com o olhar perdido ? distância.

E o que voc? aprendeu? Insistiu o pai.

O filho respondeu:

1 - Que nós temos um cachorro e eles tem quatro

2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a
metade do nosso quintal. Eles t?m um rio sem fim, de água limpa, com peixinhos
e outras belezas.

3 - Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso
jardim, e eles tem as estrelas e a lua para iluminá-los.

4 - Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte.

5 - Nós compramos a nossa comida, eles cozinham.

6 - Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma permanentesinfonia de
pássaros,sapos, grilos e outros animaizinhos...tudo isso ?s vezes
acompanhado pelocanto de um vizinho que trabalha a sua terra.

7 - Nós usamos microondas. Tudo o que eles comem tem osabor gostoso
do
fog?ode lenha.

8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com
alarmes... Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus
vizinhos.

9 - Nósvivemos conectados ao telemóvel,ao computador,?televis?o.
Eles est?o 'conectados' ? vida, ao céu, ao sol, ? água, ao verde do campo, aos animais, ?s suas sombras, ? sua família.


O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e ent?o o
filho
terminou:

Obrigado, papai, por me terensinado o quanto somos pobres!

Gripe das aves????Nah, money money money isso sim!!!

Por Jose Antonio Campoy


Sabes que o vírus da gripe das aves foi descoberto há 9 anos no Vietnam?
Sabes que, desde ent?o, morreram 100 pessoas em todo o mundo?
Sabes que os norte-americanos é que propagandearam o Tamiflu (que é um antiviral) como preventivo eficaz?
Sabes que a sua eficácia nos casos de gripe comum é questionada por grande parte da comunidade científica?
Sabes que, em caso de um suposto vírus mutável como o H5N1, o Tamiflu apenas alivia o padecimento?
Sabes quem comercializa o Tamiflu? Os Laboratórios Roche.
Sabes quem comprou ? Roche a patente do Tamiflu, em 1996? Foi a Gilead Sciences Inc.
Sabes quem era o presidente da Gilead Sciences Inc. nesse tempo e é ainda hoje o principal accionista? Donald Rumsfeld, actual secretário de estado da Defesa dos Estados Unidos da América.
Sabes qual é a base do Tamiflu? Aniz estrelado.
Sabes quem ficou com 90% da produç?o mundial desse arbusto? A companhia ROCHE.
Sabes que as vendas de Tamiflu passaram de 254 milh?es, em 2004, para mais de um bili?o em 2005?
Sabes quantos milh?es mais pode ganhar a ROCHE nos próximos meses, se se mantiver o negócio do medo?

Ou seja, em resumo: os amigos de Bush decidem que um fármaco como o Tamiflu é a soluç?o de uma pandemia que ainda n?o ocorreu e que causou a morte de 100 pessoas em 9 anos. Esse fármaco n?o cura nem sequer a gripe comum.O vírus n?o ataca o homem em condiç?es normais. Rumsfeld vende a patente do Tamiflu ? Roche por uma fortuna. A Roche adquire 90% da produç?o mundial do aniz estrelado, base do antivírico. Os governos de todo o mundo ameaçam com uma pandemia e compram ? Roche quantidades industriais do produto. Nós, ao fim e ao cabo,
pagamos a droga, enquanto Rumsfeld, Cheney e Bush fazem o negócio...

ESTAMOS TODOS DOIDOS OU SOMOS IDIOTAS? AO MENOS L? E PASSA PARA QUE SE SAIBA

Eleiç?es a italiana!!!

Por Pier Francesco Zarcone

O dia das eleiç?es está perto: 9 de Abril. Em geral, as pessoas n?o falam
disso, é como se aquele dia n?o tivesse importância. N?o se fazem
comícios, ninguém conhece os programas dos partidos. Mas n?o importa: a
atenç?o está fixada nas presenças televisivas de Berlusconi e de Prodi.

Da coligaç?o direitista aparece obsessivamente só Berlusconi, enfurecido,
nervoso, que prefere atacar no mais alto grau as oposiç?es, ressuscitando
o velho e esgotado espantalho do perigo comunista (existente só na cabeça
dele), espalhando mentiras sobre os projectos do centro-esquerda e as
maravilhas que ele realizaria no seu terceiro mandato.

O centro-esquerda faz uma campanha bastante morna e manifesta un
“self-control” digno de melhor causa. O programa de Prodi (mais de 200
páginas!) fica sempre no sulco do neo-liberalismo; aparece como uma
“salada russa” para dar a apar?ncia de satisfazer todos, desde os
moderados da “Margarita”, aos comunistas de Bertinotti; contém uma maior
preocupaç?o por uma gest?o mais correcta do orçamento; e sabemos que nesta
coligaç?o os bandidos existem, mas s?o menos do que na coligaç?o de
Berlusconi, que é um conjunto de piratas. Estranhamante, as sondagens d?o
uma diferença percentual de cinco pontos – mais ou menos – a favor do
centro-esquerda, quando os ordenados na maioria das famílias n?o chegam ao
final do m?s, por causa duma situaç?o económica geral (também aqui o euro
foi um desastre) que se resolve mal sem intervenç?o do governo. A
percentagem de pessoas abaixo do limiar de pobreza alarga-se, o desemprego
é consistente e o nivel do consumo baixou. Apesar disso, só cinco pontos
dividem a direita e centro-esquerda! Num país normal – feito de cidad?os e
n?o de súbditos, como é historicamente este povo, que inventou o “viva
França ou viva Espanha, desde que se coma” e que está sempre prestes a
ajudar o vencedor – a diferença seria, pelo menos, de vinte/trinta
pontos. Outra coisa estranha é que na composiç?o de classe do eleitorado
de centro-esquerda os trabalhadores assalariados s?o uma minoria (menos de
40%): a maioria dos proletários, vota pela direita e em maioria pelos
ex-fascistas da Aliança Nacional. N?o há dúvida que, se em Itália houvesse
uma esquerda verdadeira, Prodi seria apontado como inimigo de classe, tal
como Berlusconi. A coligaç?o de centro-esquerda está cheia de ex-
democratas crist?os; assim, no caso de vitória desta formaç?o, o risco de
“morrermos sob governos democratas crist?os” (como se dizia na minha
juventude) vai ser forte. Mas para a sociedade italiana, outros cinco anos
de “berlusconismo” seriam a passagem ? situaç?o de «república das bananas
do Mediterrâneo».
Deve-se esperar a derrota de Berlusconi, para depois continuar a luta
contra o centro esquerda, fora de partidos e de sindicatos burocráticos,
tentando construir um pólo de combate e de atracç?o para os populares que
viram em Berlusconi a imagem atraente do italiano médio que fez dinheiro.
N?o vai ser fácil, mas ... é caminhando que se faz o percurso.