Acçao Directa contra os transgénicos em Bilbau
O Colectivo Chico Mendes (Chico Mendes Taldea) efectou hoje uma acçao directa contra a empresa Novartis bloqueando as portas da seus escritórios em Bilbau. 'Fechámos as portas aos transgénicos' foi a palavra de ordem utilizada por este colectivo que usa o nome do ecologista brasileiro Chico Mendes assassinado na defesa da Amazónia.
A Novartis-Sygenta é uma das empresas mais importantes no sector da manipulaçao genética de alimentos e anunciou recentemente que ia abandonar a investigaçao na Europa por a opiniao pública ser adversa aos transgénicos.
No comunicado distribuído o Chico Mendes Taldea escreve: Hoje Quinta- feira 16 de Dezembro de 2004 fizemos uma acçao de bloqueio nas portas das instalaçoes da Novartis em Bilbau, no sexto andar do número 25 da Rua General Concha. 'Fechámos a porta aos transgénicos' da Novartis- Syngenta, empresa suíça, uma das mais importantes do sector da manipulaçao genética de alimentos, apesar do seu anúncio recente de que iria abandonar a Europa devido aos prejuízos acumulados. Todos e todas podemos começar uma luta efectiva contra a imposiçao dos transgénicos. Fecharemos as portas aos transgénicos.
No comunicado distribuído em castelhano e basco o colectivo explica detalhadamente porque tomou esta atitude e acusa a Novartis de ser responsável pela contaminaçao com as suas plantaçoes de milho transgénico de campos de cultivo em Navarra e de ter chegado ao ponto de promover a utilizaçao de transgénicos até em alimentos para bebés. A denuncia da política do lucro que está por detrás dos transgénicos e os efeitos nocivos que estes estao já a provocar nos ecossistemas e junto dos camponeses nos países pobres é também feita no comunicado.
Fonte: ((i))IndyMedia Portugal
O Ministério da Agricultura, Pescas e Florestas (MAPF) está a operacionalizar com as câmaras municipais um plano plurianual de limpeza do espaço florestal portugues. No âmbito do projecto 'Primeiro, Limpar', as autarquias terao `a disposiçao 12 milhoes de euros a ser distribuídos nos próximos dois anos, informa um comunicado daquela entidade.
Portugal foi o segundo país da Europa dos Quinze que mais viu crescer as emiss?es de dióxido carbono equivalente no período entre 1990 e 2001, ocupando a terceira posiç?o dos países que mais se distanciaram da meta definida ao abrigo do Protocolo de Quioto para 2008-2012. Na totalidade, a Uni?o Europeia fica também abaixo do objectivo traçado: reduzir em oito por cento a emiss?o de gases com efeito de estufa. Com a ratificaç?o da Rússia, o protocolo entrará em vigor a 16 de Fevereiro de 2005 e Portugal encontra-se com uma bomba relógio entre m?os. Apesar das dificuldades enfrentadas para o cumprimento das metas definidas para aquele que é apenas o primeiro período de combate ?s alteraç?es climáticas, a nível internacional começam já este m?s as primeiras conversaç?es sobre o pós-2012. E aqui a fasquia será colocada bem mais alta. ?Portugal tem um problema sério ao nível do cumprimento da meta nacional do Protocolo de Quioto. O nosso nível de emiss?es é preocupante e deve ser olhado num quadro de prioridade política?, admitiu Jorge Moreira da Silva, secretário de Estado Adjunto do Ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território, durante a sess?o de abertura da confer?ncia ?Mercado do Carbono: Oportunidades para as empresas?, organizada pelo Água&Ambiente, no passado m?s de Novembro. ?As emiss?es registadas em 2002, 82 milh?es de toneladas, t?m de cair para 74 milh?es de toneladas em 2010?, reforçou.






